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Mudanças dificeis
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rcordeiro
vinnys
Dias
veiga
Marco Machado
maria
10 participantes
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Mudanças dificeis
Boas,
Tenho alguma dificuldade em fazer as passagens especialmente da 1ª para a 2ª e da 2ª para a 1ª. Às vezes nem sequer consigo fazer com que a mudança entre. Sei que este é um dos pontos fracos destas motas, mas assim tb é demais.
É normal, é nabice minha, falta de lubrificante, ou o quê?
A mota é uma Suzuki Marauder 125
Obrigada
Tenho alguma dificuldade em fazer as passagens especialmente da 1ª para a 2ª e da 2ª para a 1ª. Às vezes nem sequer consigo fazer com que a mudança entre. Sei que este é um dos pontos fracos destas motas, mas assim tb é demais.
É normal, é nabice minha, falta de lubrificante, ou o quê?
A mota é uma Suzuki Marauder 125
Obrigada
maria- Mensagens : 32
Data de inscrição : 04/08/2010
Mota : Suzuki Marauder 125
Re: Mudanças dificeis
Verifica se a corrente está esticada e ainda em bom estado, pois na minha virago as mudanças andavam por assim dizer estranhas e depois de levar o kit de transmissão ficou com a caixa 5*, outra coisa que também pode ter influencia é a posição do pedal das mudanças pois pode estar numa posição em que não seja confortável para o pé.
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Marco Machado- Adm
- Mensagens : 11637
Data de inscrição : 10/08/2009
Mota : Yamaha Virago 125, suzuki freewind 650, casal 4v, keeway cityclade (cancro)
Re: Mudanças dificeis
maria escreveu:Boas,
Tenho alguma dificuldade em fazer as passagens especialmente da 1ª para a 2ª e da 2ª para a 1ª. Às vezes nem sequer consigo fazer com que a mudança entre. Sei que este é um dos pontos fracos destas motas, mas assim tb é demais.
É normal, é nabice minha, falta de lubrificante, ou o quê?
A mota é uma Suzuki Marauder 125
Obrigada
Maria, ao contrário do que possam dizer, a Suzuki é conhecida por ter as melhores caixas de velocidades, no que toca ao seu accionamento.
Como muito bem disse o Marco, vê a folga da corrente da moto assim como a posição em que se encontra o pedal das mudanças.
Outra coisa muito importante é a afinação da manete das mudanças se estiver sem folga ou com muita folga isso vai fazer com que quase não consigas meter as mudanças.
veiga- Mensagens : 2876
Data de inscrição : 26/11/2009
Mota : Sym GTS 300i Evo
Re: Mudanças dificeis
Obrigada pelas respostas rápidas
Já vi que vou ter que levar a "menina" a quem sabe! Já agora aproveito para pedir que me recomendem uma oficina da Suzuki (Lx ou arredores)
Merci
Já vi que vou ter que levar a "menina" a quem sabe! Já agora aproveito para pedir que me recomendem uma oficina da Suzuki (Lx ou arredores)
Merci
maria- Mensagens : 32
Data de inscrição : 04/08/2010
Mota : Suzuki Marauder 125
Re: Mudanças dificeis
Pois por ai vai ter de ser o pessoal da zona a informar, que eu daqui de cima não vejo nenhuma lol
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Marco Machado- Adm
- Mensagens : 11637
Data de inscrição : 10/08/2009
Mota : Yamaha Virago 125, suzuki freewind 650, casal 4v, keeway cityclade (cancro)
Re: Mudanças dificeis
@ maria
Vê MP.
Vê MP.
Dias- Mensagens : 5626
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Mudanças dificeis
Para ser mais explícito, a minha dúvida é a seguinte.
Da minha (pouca) experiência com motos de mudanças, o problema mais comum é um que me parece ser precisamente o oposto do descrito pela maria, isto é, encontrar o ponto-morto. Assim, não percebi qual é o problema em passar da 1ª para a 2ª (e vice-versa). Fica no ponto-morto ou salta logo para a 3ª (da 2ª para a 1ª não pode haver problema porque não há outra mudança abaixo da 1ª)?
Note-se que o teste pode ser feito com a moto parada e, neste caso, a folga da corrente até pode ajudar. Assim, vê se a corrente dá um salto quando actuas o pedal das mudanças.
Como suponho que já foi dito, começa por verificar a folga da maneta da embraigem (sugestão: põe o motor a trabalhar, carrega na maneta a fundo, engrena a 1ª, mete a roda de trás no ar e verifica se ela fica parada).
Da minha (pouca) experiência com motos de mudanças, o problema mais comum é um que me parece ser precisamente o oposto do descrito pela maria, isto é, encontrar o ponto-morto. Assim, não percebi qual é o problema em passar da 1ª para a 2ª (e vice-versa). Fica no ponto-morto ou salta logo para a 3ª (da 2ª para a 1ª não pode haver problema porque não há outra mudança abaixo da 1ª)?
Note-se que o teste pode ser feito com a moto parada e, neste caso, a folga da corrente até pode ajudar. Assim, vê se a corrente dá um salto quando actuas o pedal das mudanças.
Como suponho que já foi dito, começa por verificar a folga da maneta da embraigem (sugestão: põe o motor a trabalhar, carrega na maneta a fundo, engrena a 1ª, mete a roda de trás no ar e verifica se ela fica parada).
Dias- Mensagens : 5626
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Mudanças dificeis
Dias escreveu:Para ser mais explícito, a minha dúvida é a seguinte.
Da minha (pouca) experiência com motos de mudanças, o problema mais comum é um que me parece ser precisamente o oposto do descrito pela maria, isto é, encontrar o ponto-morto. Assim, não percebi qual é o problema em passar da 1ª para a 2ª (e vice-versa). Fica no ponto-morto ou salta logo para a 3ª (da 2ª para a 1ª não pode haver problema porque não há outra mudança abaixo da 1ª)?
Na passagem da 1ª para a 2ª, a mudança pura e simplesmente não entra - fica num ponto algures entre o morto e a 2ª. Para baixo, acontece a mesma coisa. As outras entram mas não são fluídas, há sempre alguma resistência o que obriga a usar força extra.
maria- Mensagens : 32
Data de inscrição : 04/08/2010
Mota : Suzuki Marauder 125
Re: Mudanças dificeis
Dias escreveu:@ maria
Vê MP.
Ainda não consigo rsp a MP.
Qt à questão prefiro leva-la à marca, acabei de a comprar e se houver algum problema tenho a garantia. De qq forma, obg
maria- Mensagens : 32
Data de inscrição : 04/08/2010
Mota : Suzuki Marauder 125
Dias- Mensagens : 5626
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Mudanças dificeis
Estou a ficar num ponto em que será que a moto esteve parada e o óleo do motor está adulterado, ou que pior, seja insuficiente para os componentes do motor?
A título de curiosidade estou naquela se os níveis de óleo do motor estão normais :S
A título de curiosidade estou naquela se os níveis de óleo do motor estão normais :S
vinnys- Mensagens : 1715
Data de inscrição : 01/06/2011
Mota : Roadwin 125 R
Re: Mudanças dificeis
na minha dt ás vezes meto a 6ª e ela cai para a 5ª, a 6ª muitas vezes nao engata bem, porque sera?Marco Machado escreveu:Verifica se a corrente está esticada e ainda em bom estado, pois na minha virago as mudanças andavam por assim dizer estranhas e depois de levar o kit de transmissão ficou com a caixa 5*, outra coisa que também pode ter influencia é a posição do pedal das mudanças pois pode estar numa posição em que não seja confortável para o pé.
rcordeiro- Mensagens : 3
Data de inscrição : 03/10/2011
Mota : DTR 50 1998
Re: Mudanças dificeis
Isso já deve ser um problema de caixa mesmo aconselho uma visita ao mecânicorcordeiro escreveu:na minha dt ás vezes meto a 6ª e ela cai para a 5ª, a 6ª muitas vezes nao engata bem, porque sera?
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Marco Machado- Adm
- Mensagens : 11637
Data de inscrição : 10/08/2009
Mota : Yamaha Virago 125, suzuki freewind 650, casal 4v, keeway cityclade (cancro)
Re: Mudanças dificeis
Tem acontecido com a minha CBR 125R novo modelo, que por vezes principalmente nas reduções de 5ª para 4ª, parece que fica numa zona neutra e dá uns estalinhos. É coisa de curta duração porque aciono a manete e com mais um toque resolvo, mas é estranho. Não acontece sempre mas de vez em quando... Será, como já li, problema da corrente com folga a mais??? Algum companheiro teve ou tem alguma experiência semelhante? Não será nabice minha, porque já ando em duas rodas há "bué"
Para além disso isto acontece há relativamente pouco tempo e a mota com 6.000 km não tem razão para ter a corrente marada, mas vou ver.
Para além disso isto acontece há relativamente pouco tempo e a mota com 6.000 km não tem razão para ter a corrente marada, mas vou ver.
C.Pleno- Mensagens : 143
Data de inscrição : 28/05/2012
Mota : HONDA CB125r
Re: Mudanças dificeis
Ninguém que opine?C.Pleno escreveu:Tem acontecido com a minha CBR 125R novo modelo, que por vezes principalmente nas reduções de 5ª para 4ª, parece que fica numa zona neutra e dá uns estalinhos. É coisa de curta duração porque aciono a manete e com mais um toque resolvo, mas é estranho. Não acontece sempre mas de vez em quando... Será, como já li, problema da corrente com folga a mais??? Algum companheiro teve ou tem alguma experiência semelhante? Não será nabice minha, porque já ando em duas rodas há "bué"
Para além disso isto acontece há relativamente pouco tempo e a mota com 6.000 km não tem razão para ter a corrente marada, mas vou ver.
C.Pleno- Mensagens : 143
Data de inscrição : 28/05/2012
Mota : HONDA CB125r
Re: Mudanças dificeis
Em vez de voltares a apertar a maneta da embraiagem, experimenta acertar as rotações, isto é, carregares no pedal das mudanças na altura em que o motor não está a fazer força (ou mantem a pressão no pé enquanto aceleras ou desaceleras para levar o motor a não fazer força).
Depois conta.
Depois conta.
Dias- Mensagens : 5626
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Mudanças dificeis
se nao entra ha primeira na 4a faz mais forca no pé para baixoC.Pleno escreveu:Ninguém que opine?C.Pleno escreveu:Tem acontecido com a minha CBR 125R novo modelo, que por vezes principalmente nas reduções de 5ª para 4ª, parece que fica numa zona neutra e dá uns estalinhos. É coisa de curta duração porque aciono a manete e com mais um toque resolvo, mas é estranho. Não acontece sempre mas de vez em quando... Será, como já li, problema da corrente com folga a mais??? Algum companheiro teve ou tem alguma experiência semelhante? Não será nabice minha, porque já ando em duas rodas há "bué"
Para além disso isto acontece há relativamente pouco tempo e a mota com 6.000 km não tem razão para ter a corrente marada, mas vou ver.
denver- Mensagens : 384
Data de inscrição : 16/09/2012
Mota : Suzuki GSF 600 Bandit S
Re: Mudanças dificeis
Maria tens as revisões em dia? Quando foi a ultima troca do oleo do motor que fizeste. Por norma deve-se trocar dos 1500km, mas há quem só troque aos 3000km. Isso que te está acontecer pode ser a mota a embraiar, já me aconteceu o mesmo.
Mas tenta ires andar e meter as mudanças calmamente de primeira para segunda, faz bem força no pé
Mas tenta ires andar e meter as mudanças calmamente de primeira para segunda, faz bem força no pé
PauloSilva- Mensagens : 47
Data de inscrição : 08/06/2014
Mota : Yamaha DTX 125 ; Kymco Movie 50
Re: Mudanças dificeis
Ainda não tive resposta, mas acho que este tópico interessa a muito mais pessoas.
Volto a repetir que não sou mecânico, pelo que quem, por direito próprio, tiver alguma coisa a contrapor, faça favor de se chegar à frente.
Tanto as caixas de velocidade, como as embraiagem das motos, não são iguais às dos enlatados.
Enquanto que os carrêtos do veio secundário das caixas de velocidade dos enlatados têm umas coisas chamadas de "sincronizadores" (uma espécie de anel, ou roda dentada intermédia, em material resistente à fricção, cónico dos dois lados, que "acerta" a velocidade de rotação antes da ligação mecânica definitiva), no caso das motos a ligação é feita "à bruta" através dos "dogs" (agora já percebem o que quer dizer "meter mudanças à cão").
Enquanto a embraiagem dos enlatados é do tipo "mono-disco a sêco", as motos têm "multi-discos em banho de óleo". Não vou entrar nas vantagens/desvantagens, porque o importante é perceber as diferenças no funcionamento. Mas, antes disso e para se perceber a diferença, tenho que falar de um disparate que muita gente faz (e que eu já fiz!!!)...
Já muita gente se apercebeu como, às vezes, é difícil desapertar alguns parafusos. Assim, e com a melhor das intensões, untam os parafusos com óleo... na esperança que seja mais fácil desapertá-los quando for preciso!
Asneira!
Como já escrevi acima, já deu para perceber que aprendi à minha custa que é asneira!
Já sei que isto é "contra-natura", mas, se tiverem uma chave dinamométrica, experimentem a apertar o parafuso "a sêco" com um determinado binário e depois vejam qual é o binário que têm que aplicar para o desapertar. Depois, untem bem o parafuso com óleo, voltem a apertá-lo com o mesmo binário, esperem uns minutos e... não se admirem se precisarem de fazer 2-3 vezes mais força para o desapertar!
O que é que aconteceu?
Enquanto se aperta, o parafuso está lubrificado e escorrega que é uma maravilha. Só que, uma vez apertado, o lubrificante, devido à pressão, vai-se embora das superfícies em contacto e já lá não está quando queremos desapertar!
Nota: Antes que me matem, não estou a dizer que os parafusos devem ser apertados "a sêco", mas também não estou a tentar ensinar como é que se aperta uma cabeça de motor.
Isto tudo para dizer que o mesmo acontece, a toda a hora, na embraiagem das motos! Bem podem carregar na maneta, mas, a maior parte das vezes, os discos estão colados (o óleo não serve para eles escorregarem, mas para não griparem)!
Assim, se no enlatado se carrega na embraiagem, os carrêtos ficam soltos, os sincronizadores acertam as velocidades de rotação e funciona tudo às mil-maravilhas, já numa moto, bem se pode apertar a maneta, que os discos podem continuar colados, os "cães" podem continuar presos (ou não passarem para o outro lado) e a mudança não sai (ou não entra)!
Como é que se resolve isto (quando acontece; e já vimos que acontece a muita gente)?
Simples:
- "Tirar" a mudança sem que o motor esteja a fazer força.
Explicação: Não é preciso embraiagem para nada... o "cão" sai assim que não tenha binário aplicado.
- "Meter" a mudança que se quer, acelerando/desacelerando, na altura em que as rotações estão certas.
Explicação: Mais uma vez, não é preciso a embraiagem para nada... o "cão" entra quando as rotações estiverem certas.
----------------------
Importante:
Se quizerem experimentar, façam-no a meter "uma acima", porque (geralmente) basta desacelerar e já está. Para meter "uma abaixo"... quando estamos a querer diiminuir a velocidade antes da parede... assusta! É que é preciso acelerar!!!
Volto a repetir que não sou mecânico, pelo que quem, por direito próprio, tiver alguma coisa a contrapor, faça favor de se chegar à frente.
Tanto as caixas de velocidade, como as embraiagem das motos, não são iguais às dos enlatados.
Enquanto que os carrêtos do veio secundário das caixas de velocidade dos enlatados têm umas coisas chamadas de "sincronizadores" (uma espécie de anel, ou roda dentada intermédia, em material resistente à fricção, cónico dos dois lados, que "acerta" a velocidade de rotação antes da ligação mecânica definitiva), no caso das motos a ligação é feita "à bruta" através dos "dogs" (agora já percebem o que quer dizer "meter mudanças à cão").
Enquanto a embraiagem dos enlatados é do tipo "mono-disco a sêco", as motos têm "multi-discos em banho de óleo". Não vou entrar nas vantagens/desvantagens, porque o importante é perceber as diferenças no funcionamento. Mas, antes disso e para se perceber a diferença, tenho que falar de um disparate que muita gente faz (e que eu já fiz!!!)...
Já muita gente se apercebeu como, às vezes, é difícil desapertar alguns parafusos. Assim, e com a melhor das intensões, untam os parafusos com óleo... na esperança que seja mais fácil desapertá-los quando for preciso!
Asneira!
Como já escrevi acima, já deu para perceber que aprendi à minha custa que é asneira!
Já sei que isto é "contra-natura", mas, se tiverem uma chave dinamométrica, experimentem a apertar o parafuso "a sêco" com um determinado binário e depois vejam qual é o binário que têm que aplicar para o desapertar. Depois, untem bem o parafuso com óleo, voltem a apertá-lo com o mesmo binário, esperem uns minutos e... não se admirem se precisarem de fazer 2-3 vezes mais força para o desapertar!
O que é que aconteceu?
Enquanto se aperta, o parafuso está lubrificado e escorrega que é uma maravilha. Só que, uma vez apertado, o lubrificante, devido à pressão, vai-se embora das superfícies em contacto e já lá não está quando queremos desapertar!
Nota: Antes que me matem, não estou a dizer que os parafusos devem ser apertados "a sêco", mas também não estou a tentar ensinar como é que se aperta uma cabeça de motor.
Isto tudo para dizer que o mesmo acontece, a toda a hora, na embraiagem das motos! Bem podem carregar na maneta, mas, a maior parte das vezes, os discos estão colados (o óleo não serve para eles escorregarem, mas para não griparem)!
Assim, se no enlatado se carrega na embraiagem, os carrêtos ficam soltos, os sincronizadores acertam as velocidades de rotação e funciona tudo às mil-maravilhas, já numa moto, bem se pode apertar a maneta, que os discos podem continuar colados, os "cães" podem continuar presos (ou não passarem para o outro lado) e a mudança não sai (ou não entra)!
Como é que se resolve isto (quando acontece; e já vimos que acontece a muita gente)?
Simples:
- "Tirar" a mudança sem que o motor esteja a fazer força.
Explicação: Não é preciso embraiagem para nada... o "cão" sai assim que não tenha binário aplicado.
- "Meter" a mudança que se quer, acelerando/desacelerando, na altura em que as rotações estão certas.
Explicação: Mais uma vez, não é preciso a embraiagem para nada... o "cão" entra quando as rotações estiverem certas.
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Importante:
Se quizerem experimentar, façam-no a meter "uma acima", porque (geralmente) basta desacelerar e já está. Para meter "uma abaixo"... quando estamos a querer diiminuir a velocidade antes da parede... assusta! É que é preciso acelerar!!!
Dias- Mensagens : 5626
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Mudanças dificeis
Por coincidência, não tenho tido o problema que me levou a escrever sobre este tema. Eu reduzia muito em cima e agora começo a reduzir um pouco antes de chegar ao obstáculo (curva, cruzamento, etc), talvez por isso esteja a notar a diferença de comportamento.Dias escreveu:Ainda não tive resposta, mas acho que este tópico interessa a muito mais pessoas.
Volto a repetir que não sou mecânico, pelo que quem, por direito próprio, tiver alguma coisa a contrapor, faça favor de se chegar à frente.
Tanto as caixas de velocidade, como as embraiagem das motos, não são iguais às dos enlatados.
Enquanto que os carrêtos do veio secundário das caixas de velocidade dos enlatados têm umas coisas chamadas de "sincronizadores" (uma espécie de anel, ou roda dentada intermédia, em material resistente à fricção, cónico dos dois lados, que "acerta" a velocidade de rotação antes da ligação mecânica definitiva), no caso das motos a ligação é feita "à bruta" através dos "dogs" (agora já percebem o que quer dizer "meter mudanças à cão").
Enquanto a embraiagem dos enlatados é do tipo "mono-disco a sêco", as motos têm "multi-discos em banho de óleo". Não vou entrar nas vantagens/desvantagens, porque o importante é perceber as diferenças no funcionamento. Mas, antes disso e para se perceber a diferença, tenho que falar de um disparate que muita gente faz (e que eu já fiz!!!)...
Já muita gente se apercebeu como, às vezes, é difícil desapertar alguns parafusos. Assim, e com a melhor das intensões, untam os parafusos com óleo... na esperança que seja mais fácil desapertá-los quando for preciso!
Asneira!
Como já escrevi acima, já deu para perceber que aprendi à minha custa que é asneira!
Já sei que isto é "contra-natura", mas, se tiverem uma chave dinamométrica, experimentem a apertar o parafuso "a sêco" com um determinado binário e depois vejam qual é o binário que têm que aplicar para o desapertar. Depois, untem bem o parafuso com óleo, voltem a apertá-lo com o mesmo binário, esperem uns minutos e... não se admirem se precisarem de fazer 2-3 vezes mais força para o desapertar!
O que é que aconteceu?
Enquanto se aperta, o parafuso está lubrificado e escorrega que é uma maravilha. Só que, uma vez apertado, o lubrificante, devido à pressão, vai-se embora das superfícies em contacto e já lá não está quando queremos desapertar!
Nota: Antes que me matem, não estou a dizer que os parafusos devem ser apertados "a sêco", mas também não estou a tentar ensinar como é que se aperta uma cabeça de motor.
Isto tudo para dizer que o mesmo acontece, a toda a hora, na embraiagem das motos! Bem podem carregar na maneta, mas, a maior parte das vezes, os discos estão colados (o óleo não serve para eles escorregarem, mas para não griparem)!
Assim, se no enlatado se carrega na embraiagem, os carrêtos ficam soltos, os sincronizadores acertam as velocidades de rotação e funciona tudo às mil-maravilhas, já numa moto, bem se pode apertar a maneta, que os discos podem continuar colados, os "cães" podem continuar presos (ou não passarem para o outro lado) e a mudança não sai (ou não entra)!
Como é que se resolve isto (quando acontece; e já vimos que acontece a muita gente)?
Simples:
- "Tirar" a mudança sem que o motor esteja a fazer força.
Explicação: Não é preciso embraiagem para nada... o "cão" sai assim que não tenha binário aplicado.
- "Meter" a mudança que se quer, acelerando/desacelerando, na altura em que as rotações estão certas.
Explicação: Mais uma vez, não é preciso a embraiagem para nada... o "cão" entra quando as rotações estiverem certas.
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Importante:
Se quizerem experimentar, façam-no a meter "uma acima", porque (geralmente) basta desacelerar e já está. Para meter "uma abaixo"... quando estamos a querer diiminuir a velocidade antes da parede... assusta! É que é preciso acelerar!!!
C.Pleno- Mensagens : 143
Data de inscrição : 28/05/2012
Mota : HONDA CB125r
Re: Mudanças dificeis
Corrente lubrificada nem demasiado esticada nem demasiado folgada, bem como lubrificação das rótulas do tirante do pedal de mudanças são meio caminho andado para as mesmas entrarem bem.
SL125- Mensagens : 627
Data de inscrição : 12/06/2010
Mota : Keeway's Superlight 125 II e Landcruiser 250
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