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Que mota escolher?

3 participantes

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Que mota escolher? Empty Que mota escolher?

Mensagem  shinai Dom 19 Abr - 12:30

Boa tarde a todos!

Sou um maçarico nisto das motas mas face ao sítio para onde me vou mudar, terei mesmo que optar por uma. Então conto com a vossa ajuda para me darem umas luzes e ajudar na decisão!

Como será a primeira mota e tenho zero experiência, qual me aconselham? Não queria ir para uma nova porque acho que seria um desperdício de dinheiro optar por uma.
Tenho visto algumas reviews acerca da sym wolf mas vejo pessoas a queixarem-se da posição de condução, dos problemas que os novos modelos trazem. Não sou fã de scooters o que já ajuda na decisão.
É possível comprar motas usadas em concessionários? O que aconselham? Concessionários ou particulares?
Ah e claro... o orçamento seria até 1300€... estarei a ser muito ambicioso/sonhador? :)

Outro pequeno ponto... Tenho 1.85m e pelo que tenho visto por aí, gente já altinha e com motas pequenas, não fica lá muito bem.

Fico a aguardar as vossas opiniões e muito obrigado!

shinai

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Mota : Nenhuma

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Que mota escolher? Empty Re: Que mota escolher?

Mensagem  Trigueiro Seg 20 Abr - 15:15

shinai escreveu:Boa tarde a todos!

Sou um maçarico nisto das motas mas face ao sítio para onde me vou mudar, terei mesmo que optar por uma. Então conto com a vossa ajuda para me darem umas luzes e ajudar na decisão!

Como será a primeira mota e tenho zero experiência, qual me aconselham? Não queria ir para uma nova porque acho que seria um desperdício de dinheiro optar por uma.
Tenho visto algumas reviews acerca da sym wolf mas vejo pessoas a queixarem-se da posição de condução, dos problemas que os novos modelos trazem. Não sou fã de scooters o que já ajuda na decisão.
É possível comprar motas usadas em concessionários? O que aconselham? Concessionários ou particulares?
Ah e claro... o orçamento seria até 1300€... estarei a ser muito ambicioso/sonhador? :)

Outro pequeno ponto... Tenho 1.85m e pelo que tenho visto por aí, gente já altinha e com motas pequenas, não fica lá muito bem.

Fico a aguardar as vossas opiniões e muito obrigado!


Dentro do estilo da Sym Wolf 125, considera também a Honda CBF 125, uma boa proposta para a cidade e com mudanças. Com esse orçamento poderás encontrar algumas à venda. O senão é que é possível que te depares com motas à venda com mais de 20000km, o que pode ter algum risco, mas tudo depende do estado da mota e de como foi a manutenção (leia-se "quem era o anterior dono"). É um trabalho que envolve dar à perna, ver, sentir (sentar na mota) e ouvir (a história da mota e o barulho da mesma ao ralenti e a acelerar). A vantagem da Honda é a rede de concessionários, facilidade na assistência e peças, e relativa facilidade na retoma mais tarde, especialmente se for num stand oficial.

Uma opção será procurar quem está a vender uma 125 para subir (ou já subiu) de cilindrada. Geralmente a mota está minimamente a andar, pois quem não faz a manutenção devida a uma mota, rapidamente desiste da mesma e nem pensa em subir de cilindrada. As vendas de 125 em 2.ª mão só por vender é que já podem trazer água no bico. Também o que pode trazer dissabores é a compra de motas novas, mas acidentadas, especialmente se o quadro estiver empenado, coisa que nem sempre é fácil de ver. Além de que a compra de peças de reposição (devido à especificidade, normalmente tem que ser peças originais novas ou em 2.ª mão) é cara.

Isto não quer dizer que não haja boas (e até excelentes) propostas de motas à venda por privados. É uma questão de se procurar nos locais habituais: Custojusto, OLX, StandVirtual e, no sítio que gosto menos, no Facebook.

Nota: Não gosto de motas vendidas no Facebook porque há lá à venda muito "lixo", do qual alguém se quer livrar para limpar a garagem. Outro local a ter cuidado na compra é nas oficinas! Mota à venda numa oficina é porque tem uma despesa cara à espera do próximo dono ou uma avaria mistério. Se a mota estivesse boa, o seu dono levava-a para casa e era lá que a vendia.

Se por acaso te interessar uma mota de um particular que não possas ver diretamente ao vivo, pede-lhe para fazer um vídeo da mota e colocar o mesmo no youtube. Foi assim que mostrei e vendi, para uma outra ilha (moro nos Açores), uma Yamaha BWs que era de um descendente meu e que coloquei à venda no Custojusto quando ele deixou de precisar da mesma.

Uma nota final: assumo que os 1300€ sejam só para a mota. É que há que gastar dinheiro na aquisição do capacete, luvas, blusão, seguro, registo de propriedade...

Trigueiro

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Mota : Jialing JH125-33, Yamaha XVS 650 DragStar Classic, Yamaha XJ600N

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Que mota escolher? Empty Re: Que mota escolher?

Mensagem  shinai Seg 20 Abr - 19:57

Obrigado pela resposta Trigueiro!

Sim, estava mesmo só a falar da mota. As sym que vi à venda andavam acima dos 22000km e de 2012. A cbf já é um pouco mais cara. Quanto à mecânica, não sei mesmo detectar, o que se torna um problema. Não estou apenas a olhar para as sym, não é factor de decisão aqui. Achas que me podes aconselhar mais modelos e que serão em conta?

Obrigado!

shinai

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Que mota escolher? Empty Re: Que mota escolher?

Mensagem  Trigueiro Seg 20 Abr - 22:39

Dentro das opções mais baratas, tens também as Daelim Daystar e a Keeway Superlight. Já são customs, mas servem perfeitamente para o dia a dia, pois a distância entre eixos não difere assim tanto dos da Sym Wolf e da Honda CBF. Quanto ao preço, por vezes aparecem motas destas bem conservadas por volta dos 1300€, cujo único defeito é terem já alguns anos, sem que isso signifique necessariamente muitos quilómetros. São carburadas, mas isso, na altura de reparar, por vezes é uma benção.

Quanto aos cuidados a ter-se na compra de uma mota em 2.ª mão...

Ui!

1 - Primeiro que tudo, confirmar que quem está a vender a mota a tem em seu nome. Se não a tem, é para esquecer, mesmo que seja de graça!

2 - Verificar se a mota anda. Há, e tal, a mota anda mas está sem bateria. Pois, compreendo, mas só compro motas que eu vejo a andar.

3 - Se vais comprar barato, é provável que a mota tenha uns bons anos e seja de carburador. E sendo uma 125, a probabilidade de ser uma monocilíndrica é muito alta. O motor, depois da mota ter andado 5 a 10 minutos, deve trabalhar ao ralenti sem soluços. Se já estiver quente e a trabalhar ao ralenti sem soluços, verifica (caso a mota tenha conta rotações) se o ralenti não está muito alto (geralmente acima das 2000RPMs). Nas motas japonesas em bom estado o normal é as RPMs ao ralenti serem abaixo das 1500RPMs. Nas chinesas ou coreanas, por vezes o ralenti é mais alto e está entre as 1500 e 2000RPMs. Quanto mais baixo for o ralenti estável, melhor está esse motor e especialmente o carburador. Um motor pode estar bom, mas se o carburador for de má qualidade ou estiver sujo, o ralenti pode estar instável. E cuidado que há malta que substitui os carburadores velhos das suas motas japonesas por opções chinesas, as quais por vezes custam 5 a 6 vezes menos! É claro que a mota depois não trabalha certinha como quando tinha um carburador original e novo...

3 - Ainda no motor, com a mota a trabalhar no ralenti, mas com o motor quente! (ou seja, o choque já fechado), dá uma acelaradela brusca e larga de imediato o acelerador. Isto já diz muito do estado do carburador ou mesmo do motor. Se a mota se engasga ou se apaga, não é bom sinal, especialmente se faz sempre isso. Nas monocilíndricas é normal uma vez ou outra apagar-se, mas as bicilidíndricas tem a obrigação de não se apagarem. Atenção que se a mota se apagar, pode ser simplesmente sinal de um carburador mal afinado. Mas também pode ser um carburador já nas couves ou frestas nas partes em borracha da admissão (os curtos tubos geralmente pretos que ligam o carburador à cabeça do motor). Se tiveres a sorte de teres a mota só para ti por uns momentos, usa um pincel embebido em gasolina ou esguicha spray Bala sobre as borrachas da admissão. Se ouver fendas ou os o-rings na ligação da admissão com a cabeça do motor estiverem ressequidos, o vácuo do funcionamento do motor vai chupar a gasolina e vais ouvir o motor acelerar temporariamente. Se isso acontecer, é sinal de que a admissão precisa de ser substituída, coisa que acontece com frequência com motas mais antigas, mesmo que não tenham muitos quilómetros. O tempo é inimigo das borrachas.

4 - Ainda no motor, pergunta quando é que foi a última vez que afinaram as válvulas, caso a mota tenha mais de 15000km. Em muitas motas isso é feito a partir dos 10000km, mas como é uma operação mais chata, muito pessoal ignora isso e depois temos motores a falhar. Para quem sabe da poda, muitas vezes é uma boa oportunidade para se comprar uma mota a preço da uva mijona, com um problema que é só falta de manutenção e nada de ultra complicado de fazer por qualquer mecânico decente. Se não te souberem dizer quando é que afinaram as válvulas, então isso é uma operação de manutenção que vais ter que fazer preventivamente.

5 - Verifica se o motor está babado de óleo. Alguma baba junto à tampa das válvulas não é imediatamente sinal de algo de grave. Pode ser simplesmente a borracha da tampa das válvulas que não foi substituída quando se fez o último afino das válvulas. Se o dono confessar que isso acontece e que uma vez por outra limpa o motor, basta esperar para a próximo fino das válvulas para se substituir essa borracha. Aliás, isso até se faz nas calmas na mudança de óleo seguinte e uma borracha dessas costuma custar entre os 10 e os 20€.

6 - O ideal é andar na mota e verificar se o motor se apaga quando se trava à entrada de um cruzamento ou de um rotunda. Motores que se apagam misteriosamente assim, é mato! No caso da minha primeira mota, uma Daelim VS 125 comprada em 3.ª ou quarta mão por 650€, gastei muito dinheiro para finalmente descobrir que era o alternador a dar a alma ao Criador muito devagarinho (o problema foi se agravando progressivamente). É também ao andar na mota que vemos se as mudanças entram e saem bem, se não saltam. Para isso, se não tens experiência de andar de mota, é fundamental recorreres a quem já tem experiência com motas. Na pior das hipóteses, pede a quem tem a mota para dar uma volta ao quarteirão contigo como pendura, para veres se a coisa corre bem (Nota: Cuidado que a experiência de andar como pendura numa 125 por vezes é um pouco assustadora).

7 - Ferrugem, o eterno inimigo das motas. Um ferrugem ou outro, desde que superficial (é se sai com a unha), não é grave. Limpa-se (raspa-se), pinta-se com primário e tinta acrílicos, de preferência cobre-se com verniz (este, sim, é a principal proteção contra o ferrugem) e está a andar. Se não queres gastar tanto dinheiro, raspa o ferrugem e dá retoques com tinta anti ferrugem da cor mais próxima que encontrares. Não vais ganhar nenhum concurso de beleza, mas até hoje ainda ninguém morreu de susto por se fazer tal "coisa horrorosa". No quadro da minha Jialing (basta ver o diário de bordo da mesma) só raspei o ferrugem e encharquei a mota com WD40. E a mesma está a aguentar-se às mil maravilhas essa maneira barata e rápida de se fazer.

8 - Vê o estado da corrente. Se ela estiver demasiado pendente (o normal é praticamente não notares que faz uma ligeira barriga para baixo), então é sinal de que precisa de um afino urgente. E se vires ferrugem nela ou elos ligados de fora irregular (uns a apontar para cima e outros a apontar para baixo) é sinal de que essa corrente já era, pois os elos da mesma não se articulam entre si de forma livre, mas sim de forma presa. Uma corrente em bom estado está oleada e direita, nunca irregular na união entre os seus elos.

9 - Vê se as bainhas cromadas dos garfos telescópicos da suspensão dianteira possuem alguma gordura viscosa e grossa. Se sim, é sinal de que as borrachas retentoras foram à vida e esses amortecedores precisam ser abertos para substituição do respetivo óleo. Geralmente isso acontece porque alguma coisa rompeu esses retentores, o que costuma ser o picotado de ferrugem nas baínhas cromadas dos amortecedores. Se for esse o caso, essas bainhas  já eram. E umas bainhas novas, mesmo as piratas, nunca são menos de 125€ cada uma (umas originais podem custar 2 ou 3 vezes mais).

10 - Vê também se o(s) amortecedor(es) traseiro(s) possui(em) ferrugem e/ou sinal de humidade. Em qualquer das condições, geralmente é necessário substituição. E é uma substituição cara (sempre mais de 100, podendo ultrapassar os 200€, consoante a mota e se é de marca ou pirata).

11 - Ainda no ferrugem, abre o tampão do depósito de combustível e vê se vês ferrugem lá dentro. Se vires, podes vir a ter chatices e a necessidade de limpar o depósito e o(s) carburador(es) (isto em motas carburadas). Vê também se o filtro de combustível tem alguma cor acastanhada ou cor de lama, sinal de ferrugem na gasolina.

12 - Senta-te na mota e sacode para cima e para os lados o guiador. Roda o guiador de um lado para o outro. Não deve haver folgas e nem barulhos. É isto que fazem os inspetores nos centros de inspeção automóvel nos Açores, local onde a inspeção de motas (incluindo as 50) é obrigatória há bué de anos!

13 - Vê se os pneus estão ressequidos ou gastos. Por 1300€, pedir pneus novos numa mota em 2.ª mão é um bocado... ah... abusado. Que mota escolher? 1987 No entanto, comprei uma scooter 125 para um familiar meu por 400€ (uma Keeway), em que justamente uma das poucas coisas que vinha como quase novo eram uns pneus da Michelin que são um mimo! O resto foi um fiasco...

14 - Verifica se os piscas e a buzina (sim, a buzina!) funciona. Uma buzina rouca pode ser ferrugem entro dela. Se os piscas e a buzina não funcionarem, é sinal de problemas elétricos.

15 - E por falar em piscas, verifica (pesquisa nas imagens da internet) se a mota possui os piscas e espelhos originais. A substituição dos mesmos é mal sinal, especialmente se o anterior donos não tiver os originais.

16 - Verifica o estado das manetes. Manetes cortadas é um excelente sinal para se fugir da mota. Indica geralmente um anterior proprietário sem cheta para a manutenção (a substituição de uma manete que se partiu por tombo da mota custa só 10 a 15€) e/ou com a mania de que a sua 125 era uma máquina de corridas.

Finalmente, prefere as motas em que a pessoa a está a usar ainda no dia a dia, mesmo que em termos estéticos não esteja como nova. As motas paradas por muito tempo podem ser uma caixa de desagradáveis surpresas, tais como problemas elétricos. Até já vi terem que procederem à integral substituição de carburadores (foi numa Dragstar 650, com menos de 5000Km, com o aspecto de como nova, que o dono não usava para poupar a mota...). Mas, como tudo, há também situações de sorte!

Uma maneira de se comprar uma 125 a bom preço é quando um casal se divorcia e é ela quem fica com a mota do ex (sim, mêz amigus, isso acontece!). A mulher (sem ofensa para as nossas colegas das duas rodas!) geralmente quer se desfazer rapidamente da mota, nem que seja por tuta e meia. Vi uma Daelim Daystar, com menos de 5000km e como nova, ser vendida numa ilha ao lado da minha por 900€. Depois arrependi-me de não a ter comprado para o meu filho. Quem a levou fez um grande negócio!

Trigueiro

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Que mota escolher? Empty Re: Que mota escolher?

Mensagem  shinai Ter 21 Abr - 1:36

Obrigado Trigueiro... Que guia! Muito obrigado mesmo pelo tempo que perdeste a orientar-me neste novo mundo :) farei deste teu post a minha Bíblia! Eheh um grande abraço de profundo agradecimento.

shinai

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Que mota escolher? Empty Re: Que mota escolher?

Mensagem  linhos Qua 29 Abr - 11:07

Trigueiro  :venia:  :

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