125cc em autoestrada

Boa noite a todos,

Recentemente 2 meses à volta disso, tirei a minha carta 125cc (por limitação da minha zona que não tem onde tirar a A2, e por já ter moto 125 também), no entanto estava com ideias de fazer uma voltinha que inclua autoestrada, no entanto sendo que já conheço a moto que tenho (11,5cv e 160kg) e sendo que ando até bastantes vezes em via rápida (que na volta é tão a subir que não consigo passar os 80/70), tenho um bocado de medo da ideia de ficar empatado e ser constantemente ultrapassado por pesados. Gostaria de saber se alguém com mais alguns aninhos disto conseguia dar algumas dicas para lidar com esta situação.

Obrigado

Boas,

Eu faço cerca de 70km diários na autoestrada com a minha RKV 125CC. Aconselho te a utilizar corta vento e antes de começares a subir atingir o máximo de velocidade possível para não chegares a essas velocidades.

Eu com a minha, geralmente faço a viagem a 110km/h e vou bem, isto porque o limite da auto estrada que faço é sempre entre os 100 e os 120 e não sofro muitas ultrapassagens.

Relativamente aos pesados, apanhares o "tunel" de vento deles as vezes é o ideal porque consegues atingir velocidades superiores a subir e não tens tanta perda.

Espero ter ajudado,

Cumprimentos

Boas!
Eu posso falar da minha experiencia com uma 125 fraquinha, que também dá +/- 70 a subir e que não chega aos 100 em reta.
Nas minhas viagens diarias eu tinha à escolha entre a ip3 e a N2, e escolhia sempre a N2, apesar de demorar um pouco mais... Primeiro porque é mais divertido quanto maior a estrada, mais devagar parece que vais. E segundo porque até na IP é muito desconfortavel ter um carro colado na tua traseira ou ser ultrapassado por pesados, como tu mencionaste. Também nunca me meti na auto-estrada com ela por estes motivos.
Agora estou a ver se encontro uma 125 com mais força, que inspire mais confiança em estradas largas.
Mas a unica forma de saberes realmente é experimentar boas curvas

ruiborges escreveu:Boa noite a todos,

Recentemente 2 meses à volta disso, tirei a minha carta 125cc (por limitação da minha zona que não tem onde tirar a A2, e por já ter moto 125 também), no entanto estava com ideias de fazer uma voltinha que inclua autoestrada, no entanto sendo que já conheço a moto que tenho (11,5cv e 160kg) e sendo que ando até bastantes vezes em via rápida (que na volta é tão a subir que não consigo passar os 80/70), tenho um bocado de medo da ideia de ficar empatado e ser constantemente ultrapassado por pesados. Gostaria de saber se alguém com mais alguns aninhos disto conseguia dar algumas dicas para lidar com esta situação.

Obrigado

Depende da autoestrada (e da hora e do dia...), mas o meu conselho é subires de cilindrada. Quando andares andares numa 300 ou superior, depois vais perceber a grande diferença que faz em autoestrada.

Há pessoal que diariamente usa uma 125 na autoestrada, mas geralmente é em percursos pequenos ou então é pessoal com muita coragem (ou necessidade...).

E o Bugles vai de desculpar o discordar da sua opinião de aproveitar o túnel de vento dos pesados, pois é justamente o fluxo de vento (ou a sua ausência...) que pode desequilibrar uma 125, especialmente as que pesam menos de 120kg.

Falo por mim - ando diariamente numa circular (equivalente a uma via rápida) para ir e vir do trabalho e muitas das vezes vou numa XJ600N, em vez da minha adorada 125 chinoca, pois já percebi que a mesma, devido à fraca potência, por vezes serve de rolha ao trânsito e quem vem atrás de mim, por pouco, não passa por cima, para seguir a sua viagem. Sucedeu-me ontem e (que me desculpe as senhoras!), era outra vez uma mulher com muita pressa!

Quando é a 600, o pessoal já mantém mais uma certa distância atrás, além de terem mais receio de iniciar uma ultrapassagem em zona arriscada, não vá eu acelerar quando eles iniciam essa manobra de ultrapassagem e depois ficam com as calças na mão. Mas se fores numa 125, mesmo que a ultrapassagem seja arriscada, ultrapassam na mesma e o gajo na "motinha" que se dese**de!

Nota final: Quando o meu filho tirou a carta de ciclomotor, houve dois conselhos que lhe dei, contrários ao que ensinam na escola de condução:

1 - Quando te aperceberes que uma mulher está ao volante e com muita pressa!, mesmo atrás de ti, encosta para o lado e deixa a passar de imediato! Se não o fizeres, ela passa por cima de ti e depois diz que a culpa foi tua, que ela estava com muita pressa.

2 - Com exceção do ponto anterior, mantém-se sempre no meio da faixa de rodagem e quem quiser ultrapassar que faça o que diz o Código de Estrada - faz a ultrapassagem na faixa de rodagem ao lado, se tal for possível. É que se uma pessoa vai de mota, especialmente ciclomotores e 125, e cai na asneira de se desviar mais para a direita da sua faixa de rodagem, há sempre um idiota (e geralmente é um homem!) que se põe a andar na mesma faixa de rodagem, mesmo ao lado da mota, o que é muito perigoso para o motociclista.

Trigueiro escreveu:


Depende da autoestrada (e da hora e do dia...), mas o meu conselho é subires de cilindrada. Quando andares andares numa 300 ou superior, depois vais perceber a grande diferença que faz em autoestrada.

Há pessoal que diariamente usa uma 125 na autoestrada, mas geralmente é em percursos pequenos ou então é pessoal com muita coragem (ou necessidade...).

E o Bugles vai de desculpar o discordar da sua opinião de aproveitar o túnel de vento dos pesados, pois é justamente o fluxo de vento (ou a sua ausência...) que pode desequilibrar uma 125, especialmente as que pesam menos de 120kg.

Falo por mim - ando diariamente numa circular (equivalente a uma via rápida) para ir e vir do trabalho e muitas das vezes vou numa XJ600N, em vez da minha adorada 125 chinoca, pois já percebi que a mesma, devido à fraca potência, por vezes serve de rolha ao trânsito e quem vem atrás de mim, por pouco, não passa por cima, para seguir a sua viagem. Sucedeu-me ontem e (que me desculpe as senhoras!), era outra vez uma mulher com muita pressa!

Quando é a 600, o pessoal já mantém mais uma certa distância atrás, além de terem mais receio de iniciar uma ultrapassagem em zona arriscada, não vá eu acelerar quando eles iniciam essa manobra de ultrapassagem e depois ficam com as calças na mão. Mas se fores numa 125, mesmo que a ultrapassagem seja arriscada, ultrapassam na mesma e o gajo na "motinha" que se dese**de!

Nota final: Quando o meu filho tirou a carta de ciclomotor, houve dois conselhos que lhe dei, contrários ao que ensinam na escola de condução:

1 - Quando te aperceberes que uma mulher está ao volante e com muita pressa!, mesmo atrás de ti, encosta para o lado e deixa a passar de imediato! Se não o fizeres, ela passa por cima de ti e depois diz que a culpa foi tua, que ela estava com muita pressa.

2 - Com exceção do ponto anterior, mantém-se sempre no meio da faixa de rodagem e quem quiser ultrapassar que faça o que diz o Código de Estrada - faz a ultrapassagem na faixa de rodagem ao lado, se tal for possível. É que se uma pessoa vai de mota, especialmente ciclomotores e 125, e cai na asneira de se desviar mais para a direita da sua faixa de rodagem, há sempre um idiota (e geralmente é um homem!) que se põe a andar na mesma faixa de rodagem, mesmo ao lado da mota, o que é muito perigoso para o motociclista.

Boas Trigueiro,

Relativamente aos pesados, aproveito o tunel de vento dos pesados apenas nas subidas, não perco tanta velocidade, no entanto eles tambem vão em velocidade máxima para não perderem grande velocidade devido ao seu peso. Deixo uma distancia confortável, mas sim, o vento por vezes pode pregar umas partidas. 

Como disse, faço 70km diarios com a minha RKV, isto dá praticamente 2k de km por mês, tenho carro, mas fica muito caro fazer esta viagem, mais do dobro do que de mota.

Entretanto troquei também para vela de Iridium e coloquei 14 dentes no pinhão.
Senti alguma perda de força em subidas, mas em linha reta e a descer consigo atingir velocidades maiores logo antes de subir consigo compensar.
 
Futuramente vou dar um cheirinho no carburador e possivelmente trocar o escape de origem.

Como disse, na A29 cá no norte as velocidade médias são entre os 100 e os 110km/h, por isso é que optei por 125CC e aproveitei a vantagem da minha carta. No entanto, vou juntar umas coroas para tirar carta A e adquirir uma 600CC, mas será certamente uma mota que seja ágil, porque para fazer de veiculo diário será mesmo necessário.

Cumprimentos

Independentemente das razões que levaram à compra de uma 125cc ou da forma como condizem nas condições de uma autoestrada, uma mota de 125cc a 4 tempos nunca será segura, económica nem prática para viajar nem vias desta natureza.

Haverá modelos de cilindrada superior, economicas nos consumos, sem desgaste permaturo por se manterem em regimes de rotação próximos do máximo, com capacidade de travagem e aceleração que conferem uma maior segurança na condução.
Na equação da economia haverá sempre a parcela do iuc, mas antes isto que umas semanas no hospital a recuperar das mazelas...