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Baterias das nossas motos.
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Baterias das nossas motos.
Nao sei quantos casos haverá aqui no fórum como eu, mas no meu caso eu so uso a mota practicamente em dias em que o tempo esta bom, chegando a estar parada por vezes mais do que um mes, o que acontece, e o seguite a bateria descarrega e no meu caso aceitou carga por duas vezes e morreu de vez nem um ano tem. Como as marcas sabem que isto acontece nem sempre o tempo de garantia dado a mota e o mesmo dado a bateri.
Como tal tive de comprar uma nova. O que pode nao ser barato. Disseram-me que existem uns aparelhos que sao ligados a bateria sempre que a mota está parada e que vao carregando esta sempre que vai perdendo carga de maneira que esta não ficar a viciada sem que seja preciso desmontar nada uma vez que estes trazem uns terminais que são ligadas a bateria ficando uma ficha do lado de fora não sendo assim necessário desmontar nada.
Fica aqui a informação se der jeito.
Como tal tive de comprar uma nova. O que pode nao ser barato. Disseram-me que existem uns aparelhos que sao ligados a bateria sempre que a mota está parada e que vao carregando esta sempre que vai perdendo carga de maneira que esta não ficar a viciada sem que seja preciso desmontar nada uma vez que estes trazem uns terminais que são ligadas a bateria ficando uma ficha do lado de fora não sendo assim necessário desmontar nada.
Fica aqui a informação se der jeito.
Jose-
Mensagens : 655
Data de inscrição : 25/05/2010
Mota : ex Honda CB500 ex Daelin Daystar Classic,ex Suzuki VStorm, Triumph Tiger 800 XRX
Re: Baterias das nossas motos.
Vamos lá reavivar este este tópico porque há pequenas coisas que podem evitar muitas chatices com baterias.
Quem tiver tomada de isqueiro pode usá-la para este efeito, mas quaisquer 2 fios (com fusível) ligados a uma ficha fazem o mesmo serviço.
Tentar prolongar a vida de uma bateria nem sempre é economicamente rentável e, o melhor, é mesmo substituí-la imediatamente logo que começa a dar os primeiros sinais de estar a chegar ao fim da vida. Contudo, o conseguir que a moto pegue mais uma vez pode ser a diferença entre conseguir chegar a horas e evitar uma série de chatices. Portanto, acho que não vale a pena investir em coisas muito caras, até porque às vezes basta ter calma... e pôr a moto ao sol. Não, não estou a gozar!
Uma bateria, quando começa a ficar "velha", produz a mesma tensão mas já não tem capacidade para dar a mesma corrente que dava antes. Ora, as baterias produzem corrente eléctrica como resultado de uma reacção química e (sem entrar em grandes pormenores) as reacções químicas duplicam de velocidade quando a temperatura aumenta 10ºC. Agora já toda a gente percebeu: as baterias vão-se abaixo de manhã porque estiveram ao frio durante a noite! Em vez de insistirem em carregar no "start", que só serve para dar cabo da bateria de vez, nada como ir beber uma bica e esperar que a bateria aqueça!
Antigamente na certa instituição havia uns "inteligentes" que resolviam o problema de outra maneira: faziam curto-circuito à bateria durante ~2 segundos... toda a energia era utilizada para aquecer a bateria... e, a seguir, o motor pegava (isto se entretanto a bateria não explodisse ou não ficasse morta de vez).
Explicação (já sei que vão gozar comigo, mas aqui vai): as reacções químicas durante a carga e descarga de uma bateria não são unicamente aquelas que geralmente aparecem nos livros e dependem do valor da corrente; de qualquer modo, quando uma bateria está nas lonas, a descarga pode fazer (quase de certeza faz) com que alguns elementos sejam carregados inversamente, o que produz hidrogénio que só precisa da faísca do curto-circuito para explodir.
Voltemos aos "carregadores de manutenção".
Já toda a gente ouviu falar que as baterias têm "memória", mas há uma "memória" que é pouco falada (e explicada): dar 7 Ah de carga a uma bateria que depois fica 3 meses parada... quer dizer bateria para o lixo; dar 7 Ah de carga a uma bateria ao longo de 3 meses... quer dizer uma bateria quase a 100%!
Ora, 3 meses são 2160 horas, o que equivale a uma corrente de carga de 3,2 mA!!!
(não exageremos... mas espero ter passado a mensagem)
Notas:
- A ideia não é carregar à bruta uma bateria totalmente descarregada, mas apenas garantir que, de manhã, ela ainda tem carga suficiente para pôr a moto a trabalhar.
- As motos de caixa e as que têm pedal de arranque não precisam. Já as scooters não têm outra maneira de ser postas a trabalhar que não seja com o arranque eléctrico.
- Se a moto dormir numa garagem, em que haja uma tomada eléctrica, um carregador de manutenção faz-se, a custo quase zero, com um transformador de campaínha ou com um carregador de máquina de calcular ou de telemóvel daqueles muito antigos que estavam a pensar mandar para o lixo (provavelmente vão faltar uns quantos compenetes, mas custam menos do que um maço de cigarros; se não tiverem um mínimo de conhecimentos de electrónica, paguem uma bica a um amigo).
- Se a moto dormir na rua, idealmente debaixo de um candieiro de iluminação pública (até dá para meter a corrente no candieiro), sugiro um painel fotovoltaico. Já sei que um painel de 12V é caro, mas há alternativas (procurem na vizinhança se alguém teve uma iluminação de jardim que pifou... 95% pifam ao fim de poucos meses... e o que geralmente se avaria é a bateria NiCd e, mais uma vez, com meia dúzia de € e um amigo que perceba de electrónica põe-se um painel de 1,2 V a carregar uma bateria de 12V).
Mais dicas sobre baterias quando me lembrar ou em função do interesse (se souber a resposta).
Nem mais!Jose escreveu:... Disseram-me que existem uns aparelhos que sao ligados a bateria sempre que a mota está parada e que vao carregando esta sempre que vai perdendo carga de maneira que esta não ficar a viciada sem que seja preciso desmontar nada uma vez que estes trazem uns terminais que são ligadas a bateria ficando uma ficha do lado de fora não sendo assim necessário desmontar nada. ...
Quem tiver tomada de isqueiro pode usá-la para este efeito, mas quaisquer 2 fios (com fusível) ligados a uma ficha fazem o mesmo serviço.
Tentar prolongar a vida de uma bateria nem sempre é economicamente rentável e, o melhor, é mesmo substituí-la imediatamente logo que começa a dar os primeiros sinais de estar a chegar ao fim da vida. Contudo, o conseguir que a moto pegue mais uma vez pode ser a diferença entre conseguir chegar a horas e evitar uma série de chatices. Portanto, acho que não vale a pena investir em coisas muito caras, até porque às vezes basta ter calma... e pôr a moto ao sol. Não, não estou a gozar!
Uma bateria, quando começa a ficar "velha", produz a mesma tensão mas já não tem capacidade para dar a mesma corrente que dava antes. Ora, as baterias produzem corrente eléctrica como resultado de uma reacção química e (sem entrar em grandes pormenores) as reacções químicas duplicam de velocidade quando a temperatura aumenta 10ºC. Agora já toda a gente percebeu: as baterias vão-se abaixo de manhã porque estiveram ao frio durante a noite! Em vez de insistirem em carregar no "start", que só serve para dar cabo da bateria de vez, nada como ir beber uma bica e esperar que a bateria aqueça!
Antigamente na certa instituição havia uns "inteligentes" que resolviam o problema de outra maneira: faziam curto-circuito à bateria durante ~2 segundos... toda a energia era utilizada para aquecer a bateria... e, a seguir, o motor pegava (isto se entretanto a bateria não explodisse ou não ficasse morta de vez).
Explicação (já sei que vão gozar comigo, mas aqui vai): as reacções químicas durante a carga e descarga de uma bateria não são unicamente aquelas que geralmente aparecem nos livros e dependem do valor da corrente; de qualquer modo, quando uma bateria está nas lonas, a descarga pode fazer (quase de certeza faz) com que alguns elementos sejam carregados inversamente, o que produz hidrogénio que só precisa da faísca do curto-circuito para explodir.
Voltemos aos "carregadores de manutenção".
Já toda a gente ouviu falar que as baterias têm "memória", mas há uma "memória" que é pouco falada (e explicada): dar 7 Ah de carga a uma bateria que depois fica 3 meses parada... quer dizer bateria para o lixo; dar 7 Ah de carga a uma bateria ao longo de 3 meses... quer dizer uma bateria quase a 100%!
Ora, 3 meses são 2160 horas, o que equivale a uma corrente de carga de 3,2 mA!!!
(não exageremos... mas espero ter passado a mensagem)
Notas:
- A ideia não é carregar à bruta uma bateria totalmente descarregada, mas apenas garantir que, de manhã, ela ainda tem carga suficiente para pôr a moto a trabalhar.
- As motos de caixa e as que têm pedal de arranque não precisam. Já as scooters não têm outra maneira de ser postas a trabalhar que não seja com o arranque eléctrico.
- Se a moto dormir numa garagem, em que haja uma tomada eléctrica, um carregador de manutenção faz-se, a custo quase zero, com um transformador de campaínha ou com um carregador de máquina de calcular ou de telemóvel daqueles muito antigos que estavam a pensar mandar para o lixo (provavelmente vão faltar uns quantos compenetes, mas custam menos do que um maço de cigarros; se não tiverem um mínimo de conhecimentos de electrónica, paguem uma bica a um amigo).
- Se a moto dormir na rua, idealmente debaixo de um candieiro de iluminação pública (até dá para meter a corrente no candieiro), sugiro um painel fotovoltaico. Já sei que um painel de 12V é caro, mas há alternativas (procurem na vizinhança se alguém teve uma iluminação de jardim que pifou... 95% pifam ao fim de poucos meses... e o que geralmente se avaria é a bateria NiCd e, mais uma vez, com meia dúzia de € e um amigo que perceba de electrónica põe-se um painel de 1,2 V a carregar uma bateria de 12V).
Mais dicas sobre baterias quando me lembrar ou em função do interesse (se souber a resposta).
Dias-
Mensagens : 5532
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Baterias das nossas motos.
Do mesmo modo que não se deve trabalhar em equipamentos mecânicos com vestuário, cabelos e adornos soltos, para que não sejam apanhados por peças em movimento, também há REGRAS DE SEGURANÇA BÁSICAS para quando se trabalha com equipamentos eléctricos. Contudo, a electricidade é mais estranha, porque as regras dependem do tipo de equipamento e algumas, como desligar o terminal "-" da bateria, nem sempre são correctas!
Para começar, em equipamentos que não sejam de alta-tensão e de impulsos rápidos (como emissores e equivalentes), o terminal que deve ser desligado é o que está ligado à massa (carroçaria, blindagem, etc.), independentemente se é o positivo ou o negativo (antigamente as baterias até tinham o "+" ligado à massa). Regras são muito bonitas (ou práticas para aprendizes de oficina) em condições normais mas, se não forem explicadas, não servem de nada logo que as condições se alterem. Portanto, pensemos o que poderá acontecer se, durante uma reparação mecânica, uma ferramenta metálica cai sobre um dos terminais da bateria de um veículo:
- Se fizer curto-circuito directo entre o terminal "+" e o "-" da bateria, é o chamado "azar dos Távoras" porque, independentemente de estar qualquer um (até mesmo os dois) dos terminais desligado(s), o resultado é o mesmo... isto é, estejam em paz com os Deuses!
(na continuação vou admitir o caso habitual de uma bateria com o "-" ligado à massa)
- Se se desligar o terminal "+" do circuito do veículo e a ferramenta fizer curto-circuito entre esse terminal e a massa, temos o mesmo problema como anteriormente.
- Se se desligar o terminal "-" da massa e a ferramenta fizer curto-circuito entre esse terminal e a massa, o pior que pode acontecer é passar uma corrente igual àquela para a qual o circuito foi preparado em utilização normal; se a ferramenta fizer curto-circuito entre o terminal "+" e a massa, não acontece nada porque o "-" está desligado e a corrente não se pode fechar.
Possíveis cenas dos próximos capítulos: aneis, alianças e pulseiras metálicas (será que é preciso explicar?).
Para começar, em equipamentos que não sejam de alta-tensão e de impulsos rápidos (como emissores e equivalentes), o terminal que deve ser desligado é o que está ligado à massa (carroçaria, blindagem, etc.), independentemente se é o positivo ou o negativo (antigamente as baterias até tinham o "+" ligado à massa). Regras são muito bonitas (ou práticas para aprendizes de oficina) em condições normais mas, se não forem explicadas, não servem de nada logo que as condições se alterem. Portanto, pensemos o que poderá acontecer se, durante uma reparação mecânica, uma ferramenta metálica cai sobre um dos terminais da bateria de um veículo:
- Se fizer curto-circuito directo entre o terminal "+" e o "-" da bateria, é o chamado "azar dos Távoras" porque, independentemente de estar qualquer um (até mesmo os dois) dos terminais desligado(s), o resultado é o mesmo... isto é, estejam em paz com os Deuses!
(na continuação vou admitir o caso habitual de uma bateria com o "-" ligado à massa)
- Se se desligar o terminal "+" do circuito do veículo e a ferramenta fizer curto-circuito entre esse terminal e a massa, temos o mesmo problema como anteriormente.
- Se se desligar o terminal "-" da massa e a ferramenta fizer curto-circuito entre esse terminal e a massa, o pior que pode acontecer é passar uma corrente igual àquela para a qual o circuito foi preparado em utilização normal; se a ferramenta fizer curto-circuito entre o terminal "+" e a massa, não acontece nada porque o "-" está desligado e a corrente não se pode fechar.
Possíveis cenas dos próximos capítulos: aneis, alianças e pulseiras metálicas (será que é preciso explicar?).
Dias-
Mensagens : 5532
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: Baterias das nossas motos.
Glossário das baterias
Bateria estanque - Todos os gases são recombinados. Não existe qualquer possibilidade de evaporação. A bateria em situação alguma deve ser aberta.
Bateria aberta - É necessário controlar os níveis de eléctrolito 2 vezes por ano porque a reacção química pode originar uma evaporação pelos tapões de enchimento.
Bateria com ácido - A bateria contêm o eléctrolito. Está pronta a ser utilizada.
Bateria carregada seca - A bateria é armazenada sem eléctrolito. É necessário efectuar o seu enchimento com eléctrolito á densidade de 1,27 em climas temperados.activa
Capacidade - Quantidade de eléctricidade armazenada pela bateria que a pode restituir em 20 horas de descarga. Utilizada para a alimentação dos consumidores eléctricos. Expressa em Ampéres - Hora (Ah).
Carga - Corrente fornecida á bateria pelo alternador ou carregador exterior.
Ciclos - Alternância dos ciclos "descarga profunda e recarga" provocada pelos motores eléctricos.
Descarga - Consumo de corrente.
Eléctrolito - Mistura de água destilada + ácido sulfúrico que se encontra na bateria.
Armaduras - Liga de chumbo sobre a qual se vai depositar a matéria activa.
Matéria activa - Mistura de elementos e aditivos que fazem parte da reacção química e das variações eléctricas.
Normas - A norma NF/EN 50342 aplica-se ás baterias de arranque. Esta norma especifica as exigências gerais, as características funcionais essenciais assim como os métodos de controle.
Placas - Positivas ou negativas, são as armaduras empastadas com a matéria .
Potência de arranque - Corrente que a bateria pode fornecer em descarga rápida, a - 18º. Expressa em ampéres (A).
Separadores - Assegura um encarte regular entre as placas para evitar os curto-circuitos e o desprendimento da matéria activa.
Sulfatação - Formação de sulfato de chumbo sobre as placas derivado a uma descarga excessiva da bateria.
Tensão - Diferença de potência entre os terminais da bateria. Expressa em Volts (V).
Diagnóstico das baterias
1 - IDENTIFICAÇÃO
Certificado de garantia datado, copia da factura
Documento válido ---- com garantia
* ver nº 2
Sem qualquer documento ou data da garantia ultrapassada ---- Sem garantia
2 - ASPECTO VISUAL
a) Estado dos terminais, bloco, tampa
Sem qualquer defeito
* ver nº 3
Partidos, desoldados, golpeados ---- sem garantia
b) Derrame sem vestigios de choque ---- com garantia
c) Aspecto dos tampões e electrólito
Electrólito translucido e tampões sem depósito
* ver nº 3
Tampões negros e electrólito sujo (sobrecarga ) ---- sem garantia
d) Nível do electrólito
Níveis correctos
* ver nº 3
Nível baixo, falta de manutenção ---- sem garantia
3 - TENSÃO
Tensão >=12,3 v
carga >= 60%
* ver nº 4 excepto para baterias seladas
Tensão <12,3 v
carga < 60%
* ver nº 6 excepto para baterias seladas
4 - MEDIR A DENSIDADE - Excepto para baterias seladas
Utilizar um densímetro para medir a densidade em cada um dos elementos
Densidade uniforme a: > 1,20
* ver nº 6
Densidade não está homogénea
Um elemento inferior a outro de 0,05 - provável curto circuito ---- com garantia
Dois elementos seguidos inferior aos outros de = 0,05 - provável rotura de união ---- com garantia
5 - CARGA - Excepto para baterias seladas
Carregar a bateria logo que apareçam sinais de bateria fraca ou fim de carga
Efervescência de todos os elementos
Densidade regular e constante entre 1,26 e 1,28
Tensão ~ 16 v
* ver nº 6
Indíces de carga: bateria defeituosa
Efervescência de um elemento durante a carga - provável curto circuito ---- com garantia
A bateria não aceita carga - tensão baixa bateria sulfatada ---- sem garantia
6 - TESTE
Testar a bateria com um aparelho de controle
Se a bateria não indicar qualquer defeito ---- bateria boa
Se a bateria indicar um defeito ---- com garantia
Bateria estanque - Todos os gases são recombinados. Não existe qualquer possibilidade de evaporação. A bateria em situação alguma deve ser aberta.
Bateria aberta - É necessário controlar os níveis de eléctrolito 2 vezes por ano porque a reacção química pode originar uma evaporação pelos tapões de enchimento.
Bateria com ácido - A bateria contêm o eléctrolito. Está pronta a ser utilizada.
Bateria carregada seca - A bateria é armazenada sem eléctrolito. É necessário efectuar o seu enchimento com eléctrolito á densidade de 1,27 em climas temperados.activa
Capacidade - Quantidade de eléctricidade armazenada pela bateria que a pode restituir em 20 horas de descarga. Utilizada para a alimentação dos consumidores eléctricos. Expressa em Ampéres - Hora (Ah).
Carga - Corrente fornecida á bateria pelo alternador ou carregador exterior.
Ciclos - Alternância dos ciclos "descarga profunda e recarga" provocada pelos motores eléctricos.
Descarga - Consumo de corrente.
Eléctrolito - Mistura de água destilada + ácido sulfúrico que se encontra na bateria.
Armaduras - Liga de chumbo sobre a qual se vai depositar a matéria activa.
Matéria activa - Mistura de elementos e aditivos que fazem parte da reacção química e das variações eléctricas.
Normas - A norma NF/EN 50342 aplica-se ás baterias de arranque. Esta norma especifica as exigências gerais, as características funcionais essenciais assim como os métodos de controle.
Placas - Positivas ou negativas, são as armaduras empastadas com a matéria .
Potência de arranque - Corrente que a bateria pode fornecer em descarga rápida, a - 18º. Expressa em ampéres (A).
Separadores - Assegura um encarte regular entre as placas para evitar os curto-circuitos e o desprendimento da matéria activa.
Sulfatação - Formação de sulfato de chumbo sobre as placas derivado a uma descarga excessiva da bateria.
Tensão - Diferença de potência entre os terminais da bateria. Expressa em Volts (V).
Diagnóstico das baterias
1 - IDENTIFICAÇÃO
Certificado de garantia datado, copia da factura
Documento válido ---- com garantia
* ver nº 2
Sem qualquer documento ou data da garantia ultrapassada ---- Sem garantia
2 - ASPECTO VISUAL
a) Estado dos terminais, bloco, tampa
Sem qualquer defeito
* ver nº 3
Partidos, desoldados, golpeados ---- sem garantia
b) Derrame sem vestigios de choque ---- com garantia
c) Aspecto dos tampões e electrólito
Electrólito translucido e tampões sem depósito
* ver nº 3
Tampões negros e electrólito sujo (sobrecarga ) ---- sem garantia
d) Nível do electrólito
Níveis correctos
* ver nº 3
Nível baixo, falta de manutenção ---- sem garantia
3 - TENSÃO
Tensão >=12,3 v
carga >= 60%
* ver nº 4 excepto para baterias seladas
Tensão <12,3 v
carga < 60%
* ver nº 6 excepto para baterias seladas
4 - MEDIR A DENSIDADE - Excepto para baterias seladas
Utilizar um densímetro para medir a densidade em cada um dos elementos
Densidade uniforme a: > 1,20
* ver nº 6
Densidade não está homogénea
Um elemento inferior a outro de 0,05 - provável curto circuito ---- com garantia
Dois elementos seguidos inferior aos outros de = 0,05 - provável rotura de união ---- com garantia
5 - CARGA - Excepto para baterias seladas
Carregar a bateria logo que apareçam sinais de bateria fraca ou fim de carga
Efervescência de todos os elementos
Densidade regular e constante entre 1,26 e 1,28
Tensão ~ 16 v
* ver nº 6
Indíces de carga: bateria defeituosa
Efervescência de um elemento durante a carga - provável curto circuito ---- com garantia
A bateria não aceita carga - tensão baixa bateria sulfatada ---- sem garantia
6 - TESTE
Testar a bateria com um aparelho de controle
Se a bateria não indicar qualquer defeito ---- bateria boa
Se a bateria indicar um defeito ---- com garantia
Sérgio B-
Mensagens : 258
Data de inscrição : 15/09/2012
Mota : Famel XF-17 e Piaggio Fly 125
Re: Baterias das nossas motos.
Catalogo de Baterias
Tabela de aplicações
Tabela de aplicações
Sérgio B-
Mensagens : 258
Data de inscrição : 15/09/2012
Mota : Famel XF-17 e Piaggio Fly 125

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