Scooters elétricas - Escolhas acertadas

Caros colegas,

Pretendo abrir discussão sobre o mundo das scooters elétricas. Já existem alguma opções no mercado que nos permitem encarar estes veículos com algum otimismo. Penso que são o futuro e, por isso, gostava de saber a vossa opinião sobre as melhores scooters elétricas disponíveis e, talvez, no final, concluir sobre uma ou mais escolhas acertadas!
Vou referir algumas das vantagens: económicas (em média cerca de 0,50€ por cada 100Km), ecológicas (zero emissões de CO2), despesas de manutenção residuais,

Deixo aqui um link com um modelo da E-Max para abrir a discussão e o apetite por este tipo de veículos:



Abraço elétrico :)

A Sw Energy tem umas scooters eléctricas interessantes, principalmente as do modelo SW Predator. Podem vêr a gama completa em www.swenergy.pt

Abraço

o que ainda é um contra é a autonumia e o tempo de carga total das baterias porque cada vez mais se afirmam como veiculos do quatidiano

Na minha opinião, até já nem ponho em causa as performances, visto que são veículos para, por enquanto, serem usadas apenas em cidade, ou pequenos percursos interurbanos.

O problema maior existente é o tempo que se perde para se carregar a/s bateria/s.

Quando se conseguir perder apenas um tempo similar ao que se perde para abastecer uma moto normal (o mesmo se aplica aos automóveis!), aí sim, serão os veículos do futuro!

Sim esse é uns dos principais contras o tempo de carregamento quando vier para coisa de 5 minutos já se tornam bastante viáveis

Entretanto, estava à procura que não me lembrava do nome, existe outra empresa que tem representantes em Arruda dos Vinhos e Vialonga: www.batlight.pt

Para mim, um dos maiores impedimentos, é mesmo o preço para se ter uma autonomia decente, gasta-se o mesmo de uma boa scooter com prestações e autonomias superiores. As baterias ainda são muito caras! E pelo que tenho seguido em um outro fórum (novaenergia.net), a maior parte delas até ser afinada, ainda dá uns problemas, não sei se entretanto já houve mudanças neste aspecto, já lá não vou a meio ano (novaenergia.net).

Bem visto esse é outro ponto o preço das baterias ainda é alto

um futuro muito proximo... https://www.youtube.com/watch?v=uXq9j8M-KpU

Assim com assistência perto de Lisboa, tens a http://www.solucaoecologica.com/ pelo menos esses eram os últimos dados que eu tinha...

Do que eu entendi, quanto mais rápida a carga for, menor o tempo de vida das baterias, mas já há baterias que creio carregavam a 80% em duas horas, era algo assim, mas melhor mesmo é informares-te, o contacto que está no site supracitado poderá ajudar ;)

E então se forem baterias A123 são das que carregam mais rápido, mas também têem os seus "se's"...

Bem, não me alongo mais, boas curvas

Olha, eu sou um profundo apaixonado pelas elétricas. É uma sensação bem diferente das nossas já tradicionais de combustão. De facto, ainda não são para viagem... mas para quem está na cidade, eu me pergunto: "Por que não investir nas elétricas?"

Tudo bem, que vamos gastar uns 1000€ ou 2000€ mais caro no início se comparada as tradicionais, mas vamos ter uma máquina muito gostosa em aceleração, peso, torque, sem falar o prazer da liberdade de carregar em casa ou no trabalho.

Caro sergioandrules,

Como poderás verificar pelos meus posts antigos, costumava gozar com as eléctricas devido às desvantagens que tinham... só que continuo a achar que ainda têm!
Note-se que não falo por uma questão ideológica, mas por "deformação" profissional.
Infelizmente para o "Zé pagante", a evolução tecnológica (muito útil para os bolsos de alguns) costuma ser feita à custa do "Zé".
Antes de passar ao caso dos veículos eléctricos, permitam-se voltar aos anos 70 e à campanha anti-tabaco. A comparação não é completamente despropositada porque tanto o tabaco como os combustíveis são duas importantes fontes de receita para o Estado.
Para os mais esquecidos (ou para aqueles que ainda não eram nascidos), um maço de Monserrate ou de Ritz custava aproximadamente o mesmo que um litro de gasolina nos anos 70. Cinquenta anos depois, o preço por quilómetro em cigarros é seis vezes menor! Dito de outro modo, ou a evolução tecnológica dos motores a combustão tem sido muito grande (ao contrário do que nos vendem todos os dias), ou há "alguém" a meter muito dinheiro ao bolso à conta do tabaco!
Não está em causa se o tabaco faz mal ou não, ou se os combustíveis fósseis produzem alterações climáticas! A questão é se os fins justificam os meios!
A campanha anti-tabaco tem sido um exemplo clássico (daqueles que se ensinam na Universidade da pulhice) de como "dar a volta ao Zé":
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Começa-se por dizer coisas como "beijar um fumador é como lamber um cinzeiro" (já se tinham esquecido?).
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Proibe-se fumar em hospitais.
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Proibe-se fumar em recintos desportivos fechados.
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Proibe-se fumar em transportes públicos.
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado) mas, como o consumo está a diminuir (logo, também a fonte de receita), é preciso aumentar o preço do tabaco (para continuar a dar mais dinheiro ao Estado).
- Etc.

Acho que já perceberam como vai funcionar para os veículos a combustíveis fósseis.

Antes de ter sido reformado compulsivamente por limite de idade, cheguei a pensar comprar uma eléctrica para fazer casa-trabalho-casa. Só que nem todas as eléctricas têm bateria amovível e no meu prédio em Lisboa têm feito tudo e mais alguma coisa para impedir que um vizinho possa carregar a cadeira de rodas da filha! O que é que acham que me fariam se tentasse carregar um veículo eléctrico?
Já no sítio onde trabalhava, onde há 50-100 motos, onde é que estão as tomadas para carregamento?

A "conversa" habitual que temos que preparar o futuro para os nossos netos não pega comigo: não só não tenho netos como, aos quase 74 anos, um dos poucos prazeres que ainda me restam é meter 74 hp num pneu 185.

Conclusão: Sei que o Estado me pode sempre obrigar a subsidiar a malta que anda em eléctricas, o que me desagrada tanto como ser eu subsidiado pelos outros.

Dias escreveu:Caro sergioandrules,

Como poderás verificar pelos meus posts antigos, costumava gozar com as eléctricas devido às desvantagens que tinham... só que continuo a achar que ainda têm!
Note-se que não falo por uma questão ideológica, mas por "deformação" profissional.
Infelizmente para o "Zé pagante", a evolução tecnológica (muito útil para os bolsos de alguns) costuma ser feita à custa do "Zé".
Antes de passar ao caso dos veículos eléctricos, permitam-se voltar aos anos 70 e à campanha anti-tabaco. A comparação não é completamente despropositada porque tanto o tabaco como os combustíveis são duas importantes fontes de receita para o Estado.
Para os mais esquecidos (ou para aqueles que ainda não eram nascidos), um maço de Monserrate ou de Ritz custava aproximadamente o mesmo que um litro de gasolina nos anos 70. Cinquenta anos depois, o preço por quilómetro em cigarros é seis vezes menor! Dito de outro modo, ou a evolução tecnológica dos motores a combustão tem sido muito grande (ao contrário do que nos vendem todos os dias), ou há "alguém" a meter muito dinheiro ao bolso à conta do tabaco!
Não está em causa se o tabaco faz mal ou não, ou se os combustíveis fósseis produzem alterações climáticas! A questão é se os fins justificam os meios!
A campanha anti-tabaco tem sido um exemplo clássico (daqueles que se ensinam na Universidade da pulhice) de como "dar a volta ao Zé":
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Começa-se por dizer coisas como "beijar um fumador é como lamber um cinzeiro" (já se tinham esquecido?).
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Proibe-se fumar em hospitais.
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Proibe-se fumar em recintos desportivos fechados.
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado).
- Proibe-se fumar em transportes públicos.
- Aumenta-se o preço do tabaco (para dar mais dinheiro ao Estado) mas, como o consumo está a diminuir (logo, também a fonte de receita), é preciso aumentar o preço do tabaco (para continuar a dar mais dinheiro ao Estado).
- Etc.

Acho que já perceberam como vai funcionar para os veículos a combustíveis fósseis.

Antes de ter sido reformado compulsivamente por limite de idade, cheguei a pensar comprar uma eléctrica para fazer casa-trabalho-casa. Só que nem todas as eléctricas têm bateria amovível e no meu prédio em Lisboa têm feito tudo e mais alguma coisa para impedir que um vizinho possa carregar a cadeira de rodas da filha! O que é que acham que me fariam se tentasse carregar um veículo eléctrico?
Já no sítio onde trabalhava, onde há 50-100 motos, onde é que estão as tomadas para carregamento?

A "conversa" habitual que temos que preparar o futuro para os nossos netos não pega comigo: não só não tenho netos como, aos quase 74 anos, um dos poucos prazeres que ainda me restam é meter 74 hp num pneu 185.

Conclusão: Sei que o Estado me pode sempre obrigar a subsidiar a malta que anda em eléctricas, o que me desagrada tanto como ser eu subsidiado pelos outros.

Só tenho o que concordar consigo, tem toda razão. Ainda estamos longe de vislumbrar o ideal ou de vislumbrar o avanço tecnológico sem deixar de lado várias problemáticas da implementação.
A forma como estão a nos obrigar a transição para os elétricos só está a dar tropeços por não termos o mínimo de base para essa mudança, sem falar que inegável o Estado se aproveitando desta nova onda mais sustentável ou eco-friendly.

Agora, eu permaneço como um certo entusiásta nessas elétricas, por observar que aqui em Lisboa, no concelho mesmo, já temos um valor considerável de postos públicos e até dá jeito quando o nosso modelo tem a bateria amovível (principalmente as melhores: NIU, Silence e Supersoco).

Ainda assim, seu ponto é irrefutável, porque estamos aquém do razoável.