Ajuda na escolha de Scooter 125cc precisa-se

por partes

esses 20 km são repartidos em partes ou são 20 de manhã e 20 à tarde?
é tb importante saber mais ou menos a tua estatura.
as Sym que viste devem ter uma boa diferença de preço uma da outra.

OK, então são cerca de 20Km de manhã e outros tantos á tarde.
Tenho 1.78m e cerca de 83Kg.
A diferença de preço é de cerca de 1700€ para uma e de cerca de 1900€ para outra.

Eu apostava na GTS de 2016. Tive uma de 2013 e adorei a moto

Peço desculpa, a segundaé para cerca de 2900€ e não 1900€.
Já agora aproveito para perguntar acerca da que teve de 2013 quantos kms fez e se teve algum problema com a referida e quais as prestações do motor. Esses motores são fiáveis? E relativamente à assistência?

A Sym tem muita assistência em Portugal.
É uma marca já bastante conceituada.
Já tive o prazer de testar uma.
é bastante confortável. Não é tão divertida de conduzir como uma pcx nem tem a mesma genica no arranque.
Na Sym tens mais espaço para as pernas. Tens mais capacidade de carga.

Entre essas duas que viste a de 2009 deve ser de carburador e a outra de injecção.

Como já deu para entender, e como eu disse antes, eu não entendo praticamente nada de motas e por isso gostaria de perguntar em traços gerais quais as diferençãs entre uma mota 125cc a carburador e outra a injecção.
Agradeço toda e qualquer ajuda.

LFCN escreveu:Como já deu para entender, e como eu disse antes, eu não entendo praticamente nada de motas e por isso gostaria de perguntar em traços gerais quais as diferençãs entre uma mota 125cc a carburador e outra a injecção.
Agradeço toda e qualquer ajuda.

Mota a carburador = abrir o choque quando se põe a trabalhar, esperar um minuto ou dois (pode ser mais, depende da mota), enquanto se veste o blusão e se põe o capacete e as luvas, eventualmente fechar o choque e arrancar. Os carburadores necessitam de limpeza e afino de tempos a tempos (geralmente para cima de 10 000Km, mas varia de mota para mota). Mais tarde ou mais cedo, as motas a carburador deverão ser banidas por razões ambientais. E por falar em razões ambientais, é possível (mas não tenho a certeza) que quando chegar a inspeção às motas, as motas a carburador não tenham a fiscalização de emissões poluentes ou se tiverem, esta seja menos rigorosa do que para motas com injeção eletrónica.

Mota a injeção = dar à ignição e arrancar logo. Não há choques e nem tem que se esperar tempo para que o motor aqueça um mínimo. Quase de certeza que vão apanhar com a verificação das emissões poluentes, quando chegar a inspeção às motas.

No enquanto, quer a mota a carburador, quer a mota de injeção, gostam que depois de se arrancar não se acelere a fundo com o motor ainda a frio. Esta regra aplica-se também a carros, especialmente os que tem turbo!


Simplisticamente, o carburador é um tubo retorcido, dentro do qual há uma pequeno depósito com gasolina e sobre o qual passa o ar que fica saturado dos vapores da gasolina. Estes são depois aspirados para o motor, sendo a quantidade de ar com gasolina que entra no motor regulada por uma membrana colocada transversalmente nesse tubo, que roda para ficar na posição de aberta, deixando passar mais ar com gasolina, ou fecha e deixa passar pouco ar e gasolina. É o acelerador que comanda esta membrana, a qual tem o nome de borboleta.

Na injeção eletrónica há uma bomba de gasolina que injeta a gasolina sobre pressão através de um bico injetor, o qual faz um spray de combustível para o interior da coluna de ar que vai entrar por aspiração para dentro do motor. A quantidade de gasolina injetada é comandada por uma centralina (computador) que avalia o quantidade a injetar consoante várias informações, incluindo a quantidade de ar prevista entrar no motor, a temperatura do motor e um sensor da presença de oxigénio no coletor do escape. Se este último sensor indicar a presença de oxigénio, então a centralina diz à bomba para injetar mais gasolina, para que a queima seja mais eficiente, pois o oxigénio no coletor de escape indica falta de gasolina.

O motor de injeção eletrónica queima melhor a gasolina, é mais amigo do ambiente, mais poupado em termos de consumo e pode durar mais tempo. O senão, é que quando estas eletrónicas começam a falhar, por vezes um gajo pena os olhos da cara para descobrir o que está a avariado. Daí que as motas de injeção necessitem geralmente de assistência nas oficinas da marca, onde supostamente há computadores para ver os problemas com a eletrónica e pessoal com formação para mexer nessas motas. Saliento o "supostamente"...

As motas com carburador geralmente dão uma reposta imediata à aceleração, tendo um felling mais orgânico. E há ainda mecânicos que sabem mexer nos carburadores, embora cada um tenha as suas pequenas manhas. No entanto, este é o tipo de máquinas que já está proibido de se vender como novo e as existentes irão desaparecer gradualmente, até um dia virarem peças de museu. Eu tenho 4 dessas futuras peças de museu.

Compra a versão com injeção eletrónica. Um amigo meu comprou a Sym 250 a carburador e um ano depois passou para a versão 300, que era a injeção eletrónica. A diferença em consumo era de cerca de um litro de gasosa a menos para a versão com injeção eletrónica.
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Uma nota final: Há algumas motas a carburador que possuem um choque automático. Mesmo assim, não funciona tão bem como a injeção eletrónica quando o motor está frio.

O Trigueiro explicou tudo.
Só queria acrescentar que o carburador de que ele falou é o típico em motos (mikuni, amal, su, etc.). Contudo... eu tenho uma "pedrada" pelos Weber...




(os 6 duplos "downdraft" acima estão montados no motor de um Ferrari 250TR Spider)

Alguem sabe dizer onde posso procurar a informação das especificações da 

SYM GTS 125i de 2017 

e da

SYM GTS 125 R de 2016  ?

Pretendia poder comparar com uma com a outra e com as actuais á venda.

Obrigado pela informação detalhada.

Procura na página da net do fabricante. Se não encontrares lá, experimenta na página seguinte:

www.motorcyclespecs.co.za