Correntes

pessoal por expriencia própria e em dia que não deviar ter corrido mal a minha corrente partiu, aprendi uma coisa a partir de agora principalmente em viagens maiores passo a trazer um elo de engate da corrente e uma alicata já não volto a ser apanhado desprevenido aconcelho o pessoal dos ferros a fazer o mesmo é uma coisa simples de fazer e pode marcar a diferença entre chegar ao destino ou não.

Got it!

Infelizmente não é com um elo de engate (ou de ligação) + a ferramenta apropriada para substituir o elo partido que se resolve um problema semelhante numa scooter!
O Marco Machado acabou de me dar uma dica para pneus... tanto de ferros como de plásticos!

pessoal sera que sempre que lavar a moto no autojacto tenho de lubrificar a corrente?

Vou responder com uma piada:
- Sim, mas as motas não precisam de ser lavadas tantas vezes como as peúgas!
Nota: Chuva é igual a lavar!
Agora fora de gozos (salvo melhor opinião). No Inverno basta óleo SW40. Rodem a roda à mão, enquanto ensopam bem a corrente. No fim, papel de cozinha para tirar o que está a mais (se não tirarem... a mota encarrega-se de tirar... só que pode ir parar onde não querem). No Verão, massa consistente. Aqui aconselho vivamente a usarem as mãos... é que nada se compara à sensibilidade dos dedos (ai, ai, estou a falar de coisas mecânicas). Mais uma vez, o excesso de massa é para ser retirado!
Notas: metam o óleo ou a massa na corrente antes desta passar pela roda dentada, mas limpem o excesso depois de ter passado (atendendo em que direcção estão a fazer rodar a roda de trás)!

Para não estar a criar um novo tópico aqui vai:

Para quem quiser ajustar a corrente está aqui um óptimo tutorial:
http://www.xbhp.com/talkies/do-yourself/13875-pulsar-220-dtsi-how-tighten-adjusting-slackness-chain.html

Deve-se ajustar a corrente aos 1000 km (devem fazer na oficina na 1ª revisão) mas já li na net que algumas correntes esticam mais aos 2000 km. Foi o que aconteceu com a minha.

Eu já ajustei 3 vezes em pouco tempo:
A 1ª foi uma confusão, mesmo após ter lido tudo mesmo assim quando meti mãos à obra não foi fácil. O manual também não ajudou. No entanto, umas semanas depois, voltou a ficar mais solta.

A 2ª correu muito melhor, o Tutorial referido ajudou-me muito. Depois de fazer a mota parecia outra. No entanto resolvi ajustar igual dos 2 lados e só há pouco tempo percebi que isso resultou em ter a roda mais solta de um lado, começando a andar para a frente c o uso. Tal esticou-me muito a corrente e quando vi até tive um ataque!!

A 3ª foi à dias e agora sim, tudo muito melhor.

Portanto é uma questão de prática.

Dias escreveu: No Inverno basta óleo SW40. Rodem a roda à mão, enquanto ensopam bem a corrente. No fim, papel de cozinha para tirar o que está a mais (se não tirarem... a mota encarrega-se de tirar... só que pode ir parar onde não querem). No Verão, massa consistente. Aqui aconselho vivamente a usarem as mãos... é que nada se compara à sensibilidade dos dedos (ai, ai, estou a falar de coisas mecânicas). Mais uma vez, o excesso de massa é para ser retirado!
Notas: metam o óleo ou a massa na corrente antes desta passar pela roda dentada, mas limpem o excesso depois de ter passado (atendendo em que direcção estão a fazer rodar a roda de trás)!

 
 A mim sempre me disseram que óleo na corrente vai fazer com que ela fique mais larga e se estraga mais rapidamente. aconselharam-me sempre a usar spray de lubrificação ou massa consistente.

óptimo produto para lubrificar e proteger a corrente. já o tinha mencionado no DB da marreca, mas volto a frisar aqui. Mesmo com água, não desaparece.
Mas...se andam a por o jacto de água directamente para a corrente/travoes/cabos...you're doing it WRONG.

Assim em tom tangencial, o pessoal das Roadwins não acham estranho a folga que a corrente ganha ao fim de 1k km's ou pouco mais? Eh pá, quando comecei a notar isso ainda pensei que fosse eu que quando esticava a corrente estivesse a fazer algo mal em termos de finalização, mas mesmo depois da mota ir à revisão noto o mesmo. 

Sou só eu?   

oliveira_dos_olivais escreveu: A mim sempre me disseram que óleo na corrente vai fazer com que ela fique mais larga e se estraga mais rapidamente. aconselharam-me sempre a usar spray de lubrificação ou massa consistente.

E aconselharam-te (mais ou menos) muito bem!
Vou tentar explicar mas, antes disso, relembro que comecei o meu post anterior escrevendo "salvo melhor opinião".

Em termos gerais, a viscosidade do lubrificante deve ser simultaneamente pequena (fino) para poder penetrar e grande (grosso ou massa) para não ser "espremido" pela compressão das peças, o que faria desaparecer o lubrificante. Ou seja, a viscosidade ideal é assim a modos que mais ou menos!
No caso das correntes temos uma situação ainda mais complicada porque há dois tipos de peças a lubrificar: as articulações entre os aneis (nem todas têm "O"-rings) e os dentes da cremalheira/pinhão.
Como os aneis das correntes são (supostamente) feitos com aço de boa qualidade, com bom acabamento superficial e têm pouca folga, as articulações dão-se bem com óleo (mesmo assim, uma corrente para velocidade pede óleo mais fino do que uma para força, mantendo a mesma potência).
Teoricamente, os dentes da cremalheira/pinhão só precisariam de lubrificação enquanto os aneis se estão a acamar, porque o perfil dos dentes é desenhado precisamente de modo a evitar o escorregamento. Portanto, deve-se usar massa. Só que... há dois problemas: 1) toda a porcaria, e.g. areia, vai acumular-se; 2) a parte lateral dos aneis não faz força de tracção mas roça na parte lateral dos carrêtos. Como há deslocamento sem força, isto quer dizer que devia usar-se óleo fino para "lavar" a parte lateral dos dentes. Mas não se pode ter massa numa parte dos dentes e óleo noutra!

Para além dos aspectos teóricos, há questões práticas que considero ainda mais importantes.
Lubrificar a corrente com um pincel molhado em óleo demora 1/2 minuto, não custa nada e não chateia fazer uma vez por semana. Já untar os carrêtos com massa consistente é um grande "pincel"... demora 10 minutos, dá direito a um chorrilho daquelas palavras que não vêm no dicionário e não não sei se há alguém que esteja disposto a fazê-lo mais frequentemente que de 3 em 3 meses.
Qual é o método que conduz a um menor desgaste da corrente?... Não sei!