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batida no motor em algumas rpm.
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Carlos Alexandre
Marco Machado
flood_
7 participantes
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batida no motor em algumas rpm.
Incrivel. No diagnostico provavel em que abrangia biela ou valvulas o barulhinho era simplesmente exercido pelo interior do escape. Inacreditavel mas a curva de escape é composta por um tubo dentro de outro e soldados entre eles desde o catalizador até á entrada do cilindo no aperto da falange. Foi necessario cortar a curva em 5 sitios para remover a seccao de tubo interior e voltar a soldar a curva em 5 bacados que ficaram apos os cortes. Claro está que faz já outro barulho. Diz o mecanico que todo o escape haveria de ser em tubo de 32milimtros acoplando entao depois a panela com o miolo de 32milimtros perfurado. Entao pergunto, considerando que a minha actual panela tem maior espessura -Mais livre- o rendimento é alterado em que forma?
boa onda-
Mensagens : 171
Data de inscrição : 03/06/2012
Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
penso eu que não sou mecânico, que assim ficas com maior saída de gases se a entrada de combustível tiver equivalente vais ficar com mais um cv na mota ou pouco mais, mas vais notar diferença de certeza e para melhor visto a tua mota ser de injecção ela vai afinar a entrada de gasolina penso eu de que lol
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Marco Machado- Adm
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Data de inscrição : 10/08/2009
Mota : Yamaha Virago 125, suzuki freewind 650, casal 4v, keeway cityclade (cancro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
Tanto barulhos como maus-contactos são do melhor para se ficar à beira de um ataque de nervos! Venha o diabo e escolha, porque eu não sei o que me faz ficar mais piurso!
A propósito de barulhos, a minha X-Max a arrancar em mau piso tinha um barulho que parecia a correia da transmissão aos pulos a tentar encontrar a posição ideal no variador, quando afinal era apenas o "bacalhau" e a chapa da matrícula a vibrarem!
Voltando ao escape do boa onda, a explicação do Marco é a que parece mais lógica. Contudo, os escapes têm que se lhe diga e já houve muitos relatos aqui no Fórum sobre coisas estranhas que aconteceram depois de pequenas (ou talvez não) alterações (geralmente é um "poço" ou ratés a uma rotação específica em motores de carburador). Por estranho que possa parecer, coisas semelhantes podem acontecer num motor de injecção! Isto porque existe um atraso entre a informação da sonda lambda e o controlo da gasolina. Assim, se houver uma ressonância no sistema de escape (não prevista na programação anterior da ECU) a injecção pode entrar em oscilação a uma determinada rotação.
Não se assustem porque pode estar tudo bem!
É experimentar... e logo se vê!
A propósito de barulhos, a minha X-Max a arrancar em mau piso tinha um barulho que parecia a correia da transmissão aos pulos a tentar encontrar a posição ideal no variador, quando afinal era apenas o "bacalhau" e a chapa da matrícula a vibrarem!
Voltando ao escape do boa onda, a explicação do Marco é a que parece mais lógica. Contudo, os escapes têm que se lhe diga e já houve muitos relatos aqui no Fórum sobre coisas estranhas que aconteceram depois de pequenas (ou talvez não) alterações (geralmente é um "poço" ou ratés a uma rotação específica em motores de carburador). Por estranho que possa parecer, coisas semelhantes podem acontecer num motor de injecção! Isto porque existe um atraso entre a informação da sonda lambda e o controlo da gasolina. Assim, se houver uma ressonância no sistema de escape (não prevista na programação anterior da ECU) a injecção pode entrar em oscilação a uma determinada rotação.
Não se assustem porque pode estar tudo bem!
É experimentar... e logo se vê!
Dias-
Mensagens : 5532
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
Tive o mesmo problema que tu na minha Roadwin. Barulhos horriveis que pareciam vindos do motor.
Após uma busca cuidada, concluiu-se que seria do escape. Tal como o escape da tua cbf, tem um tubo mais fino dentro do tubo exterior mais grosso. O problema eram os suportes que impedem o contacto directo entre estes dois tubos. Com o aquecer e arrefecer constante, ganharam folgas e começaram a trepidar.
Resolveu-se o assunto olhando para o exterior do escape e procurar pelas zonas com uma pequena imperfeição, sinal de que estariam soldadas aí as peças de contacto entre os 2 tubos. Perfurou-se com um berbequim e tapou-se com solda. Ainda há um dos contactos que não conseguimos descobrir e que faz uma pequena trepidação, mas só em altas rotações e nem sempre. Na próxima revisão vou ver se o assunto se resolve.
Após uma busca cuidada, concluiu-se que seria do escape. Tal como o escape da tua cbf, tem um tubo mais fino dentro do tubo exterior mais grosso. O problema eram os suportes que impedem o contacto directo entre estes dois tubos. Com o aquecer e arrefecer constante, ganharam folgas e começaram a trepidar.
Resolveu-se o assunto olhando para o exterior do escape e procurar pelas zonas com uma pequena imperfeição, sinal de que estariam soldadas aí as peças de contacto entre os 2 tubos. Perfurou-se com um berbequim e tapou-se com solda. Ainda há um dos contactos que não conseguimos descobrir e que faz uma pequena trepidação, mas só em altas rotações e nem sempre. Na próxima revisão vou ver se o assunto se resolve.
flood_- Mensagens : 33
Data de inscrição : 05/02/2011
Mota : Daelim Roadwin FI ; Yamaha Neos 50cc
Re: batida no motor em algumas rpm.
Acontece que a vela esta muito branca no polo. Tudo indica que a mistura anda pouco rica e que a sonda nao informa a injecao. Havrá forma de enriquecer a mistura junto da injecao podendo contudo voltar aos parametros originais caso nao goste de experiencia? Relambro que tenho kit 150cc em nicasil com piston forjado.Marco Machado escreveu:penso eu que não sou mecânico, que assim ficas com maior saída de gases se a entrada de combustível tiver equivalente vais ficar com mais um cv na mota ou pouco mais, mas vais notar diferença de certeza e para melhor visto a tua mota ser de injecção ela vai afinar a entrada de gasolina penso eu de que lol
boa onda-
Mensagens : 171
Data de inscrição : 03/06/2012
Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
penso que tenhas de por um novo mapa de injecção, isso não foi feito quando passaste a 150cc?
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Marco Machado- Adm
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Mensagens : 11633
Data de inscrição : 10/08/2009
Mota : Yamaha Virago 125, suzuki freewind 650, casal 4v, keeway cityclade (cancro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
Marco Machado escreveu:penso que tenhas de por um novo mapa de injecção, isso não foi feito quando passaste a 150cc?
Comprei o kit completo cilindro,apliquei,alterei o escape e nada mais julgando que a sonda desse informacao á injecao o suficiente para encher o cilindro de uma mistura ar gasolina adequada.O disponivel no mercado tipo ebay para injecoes é um comando novo de centralina e ao que parece funciona na sonda -iat-. Valerá a pena investir os 20eur nesse acessorio?
boa onda-
Mensagens : 171
Data de inscrição : 03/06/2012
Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
Tanto quanto consegui saber, o sensor IAT destina-se a medir a temperatura do ar (ou da mistura, dependendo do sítio em que for colocado), informação essa que é usada pela centralina para ajustar o avanço da ignição.
Dias-
Mensagens : 5532
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
Caro M.Machado como achas entao que consigo ultrapassar a questao da mistura de ar/gasolina pobre? Nos carburadores usa-se o giler aquando kitas o motor no cilindro. E nas injetadas?boa onda escreveu:Marco Machado escreveu:penso que tenhas de por um novo mapa de injecção, isso não foi feito quando passaste a 150cc?
Comprei o kit completo cilindro,apliquei,alterei o escape e nada mais julgando que a sonda desse informacao á injecao o suficiente para encher o cilindro de uma mistura ar gasolina adequada.O disponivel no mercado tipo ebay para injecoes é um comando novo de centralina e ao que parece funciona na sonda -iat-. Valerá a pena investir os 20eur nesse acessorio?
Obrgd
boa onda-
Mensagens : 171
Data de inscrição : 03/06/2012
Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
nas a carburador eu sei pois cresci a ter motorizadas quitadas e era eu que as reparava e afinava, quanto a injecção pelo pouco que sei deve-se por outro mapa de injecção, por 20€ eu arriscava, pode ser que algum camarigueiro te possa ajudar mais que eu neste caso
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Marco Machado- Adm
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Mensagens : 11633
Data de inscrição : 10/08/2009
Mota : Yamaha Virago 125, suzuki freewind 650, casal 4v, keeway cityclade (cancro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
20€
manda vir se for aquele que se adapeta e tem um botão para mais rica e menos rica a mistura isso dá na boa
manda vir se for aquele que se adapeta e tem um botão para mais rica e menos rica a mistura isso dá na boa
Carlos Alexandre-
Mensagens : 6424
Data de inscrição : 04/02/2011
Mota : kymco downtown 125i--kymco downtown 300 i
Re: batida no motor em algumas rpm.
Carlos Alexandre escreveu:20€
manda vir se for aquele que se adapeta e tem um botão para mais rica e menos rica a mistura isso dá na boa
Sem duvida que por 20eur eu arriscava. Aconteçe que alguem com experiencia nestas andanças e membro do forum diz que esta nao é a peça mais indicada.
Comentem.
boa onda-
Mensagens : 171
Data de inscrição : 03/06/2012
Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
Para não dizerem que sou mau...
Era disto que toda a gente que altera o sistema de escape andava à procura?
http://www.supermotojunkie.com/showthread.php?70982-How-To-Make-Your-Own-Power-Up-Kit-Lambda-Bypass-Fuel-Injected-610SM
Notas importante: façam o que quizerem à vossa responsabilidade.
Aditamento
Depois de ler com atenção, cheira-me a que a história está mal contada!
Eu ligava a resistência em paralelo com a saída da sonda lambda (melhor ainda, usava 2 para fazer uma divisão potenciométrica ou metia o famoso potenciómetro) e tudo o resto ficava ligado como dantes.
Como o Marco Machado, eu investiria antes na reprogramação da ECU.
Era disto que toda a gente que altera o sistema de escape andava à procura?
http://www.supermotojunkie.com/showthread.php?70982-How-To-Make-Your-Own-Power-Up-Kit-Lambda-Bypass-Fuel-Injected-610SM
Notas importante: façam o que quizerem à vossa responsabilidade.
Aditamento
Depois de ler com atenção, cheira-me a que a história está mal contada!
Eu ligava a resistência em paralelo com a saída da sonda lambda (melhor ainda, usava 2 para fazer uma divisão potenciométrica ou metia o famoso potenciómetro) e tudo o resto ficava ligado como dantes.
Como o Marco Machado, eu investiria antes na reprogramação da ECU.
Dias-
Mensagens : 5532
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
Dias escreveu:Para não dizerem que sou mau...
Era disto que toda a gente que altera o sistema de escape andava à procura?
http://www.supermotojunkie.com/showthread.php?70982-How-To-Make-Your-Own-Power-Up-Kit-Lambda-Bypass-Fuel-Injected-610SM
Notas importante: façam o que quizerem à vossa responsabilidade.
Aditamento
Depois de ler com atenção, cheira-me a que a história está mal contada!
Eu ligava a resistência em paralelo com a saída da sonda lambda (melhor ainda, usava 2 para fazer uma divisão potenciométrica ou metia o famoso potenciómetro) e tudo o resto ficava ligado como dantes.
Como o Marco Machado, eu investiria antes na reprogramação da ECU.
Caro dias estive a ver supermotojunkie e aquilo è demais para mim. Disponho-me caso possa ajudar neste sentido a deslocar-me ao seu encontro para que possa transmitir a sua ideia e copiar a alteraçao que aqui colocou.
Obrgd
boa onda-
Mensagens : 171
Data de inscrição : 03/06/2012
Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
Uiiii...
Vai sair testamento!!!
Como sempre tenho dito, não sou mecânico e muito menos sou preparador de competição. Se venho aqui de vez-em-quando mandar "bôcas" é porque entendo a malta nova, isto é, quando tinha menos 30 e muitos anos divertia-me a fazer cavalidades. Só que entretanto aprendi (pelo menos para consumo externo) aquilo que o veiga está sempre a dizer: "Se querem mais cavalos... tirem a carta e comprem uma moto de maior cilindrada".
Então mas eu não fazia estas coisas (e muito pior... nem queiram saber)?
- Fazia (e partia um pistão e uma cambota)!
Então porque mudei de ideias?
- Porque os tempos são outros (basta pensar na crise), a legislação é outra (não se esqueçam que coisas como o nível de ruído e pneus diferentes dos mencionados no DUC e um filtro de ar cónico podem dar direito a apreensão do veículo se a Polícia estiver mal-disposta ou com falta de €€) e, muito importante, acho que o que realmente se ganha em fazer este tipo de coisas é o que se aprende. Como tal, antes de sujar as mãos há que iluminar o cérebro.
Estamos a falar de quê?
Injecção de combustível com controlo electrónico
Em teoria é a coisa mais simples do mundo: mete-se combustível pulverizado (ou en gás, no caso do GPL) para dentro do colector de admissão até se obter uma combustão completa.
Parece simples, não é?
E como é que se sabe que a combustão foi completa?
Bom, se houver combustível a menos (mistura pobre), não se obtem toda a potência que o combustível pode produzir (para a mesma quantidade de ar) e vai aparecer oxigénio nos gases de escape, logo parece que bastaria usar uma sonda para detectar a presença deste gás (a sonda lambda) para saber quando é que se deve injectar mais combustível. Note-se que com oxigénio a mais podem-se produzir mais óxidos de azoto (os famosos NOx, que são tóxicos; para ser mais preciso, cancerígenos) que podem ser eliminados pelo catalizador.
Já se a mistura for rica (combustível a mais), consegue-se mais potência mas os hidrocarbunetos não queimados vão acelerar a destruíção do catalizador (que é caro que se farta) e gasta-se mais combustível.
Nota: quem tirar o catalizador da panela de escape, seja por que razão for (geralmente por uma razão tão estúpida como conseguir um "som melhor"), desde já considere-se co-responsável pelos câncros que os seus descendentes (e os dos outros) vierem a ter!
Portanto, se alguém enriquecer a mistura para conseguir mais potência está a envelhecer permaturamente o catalizador, o que quer dizer que daqui por uns tempos vai estar a produzir uma grande quantidade de NOx para envenenar os meus netos!
E querem que eu ajude?
Então qual deve ser a mistura correcta?
Boa pergunta!
A indústria... já não é bem a mesma coisa que era no século 19, já percebeu que são os consumidores quem lhes "dá o pão" e passam uma parte do tempo a tentar melhorar o que produzem. Contudo, querem "ganhar o deles".
Os políticos... são pagos pela indústria.
As "forças de bloqueio", e.g. os ecologistas, são pagos por alguns partidos.
Então, em quem é que podemos confiar?
Do meu ponto de vista, não me parece que a melhor opção seja tentar tirar mais 1 cavalo de um motor, à custa de perder 50.000 km de vida útil.
Mas afinal como é que funciona uma injecção electrónica de combustível?
Nota: Da mesma maneira que há muitos tipos de carburadores (e receitas de bacalhau), os sistemas de injecção são uma espécie de "sopa de pedra". Cabe a cada um tentar perceber o que tem ligado à ECU (centralina).

Simples, não é?
Mas então não bastava ver se ainda havia oxigénio nos gases de escape?
Sim... e não!
É que a sonda lambda não tem uma resposta instantânea! Isto é, é absolutamente imbatível quando o motor está a rodar num regime constante (o que é óptimo para máquinas industriais; mesmo assim há motores que têm 2: uma antes do catalizador e outra depois), mas não consegue dar informações correctas em aceleração, desaceleração, ao ralenti e em situações em que haja ressonâncias no sistema de escape (tipo... "alterei o escape e o motor passou a engasgar-se").
E agora?
Nada mais simples... basta voltar ao velho carburador!!!
Não estou a gozar. É a diferença entre um sistema com realimentação (como a injecção electrónica) que pode ser instável (melhor dizendo, que dá uma trabalheira do caraças em tornar estável) e um sistema "apriorístico".
Explicação: Desculpem o "palavrão" mas estou a usar o termo "apriorístico" com o significado de "conhecer à priori", isto é, poder determinar qual a quantidade de combustível que deverá ser injectada ainda antes da sonda lambda saber se há oxigénio a mais/menos.
Como é que isto é possível?
Esqueçam as modernices e passa a ser simples.
Como o volume do cilindro é conhecido, também a quantidade de ar que é aspirada durante a fase de admissão pode ser conhecida com bastante rigor desde que se saiba qual a posição da borboleta (do acelerador) ou a pressão no colector de admissão. Uma correcção adicional pode ser dada pela medida da temperatura (já perceberam para que serve a sonda AIT?). Assim, desde que haja uma coisa que saiba fazer contas (ou ler o famoso "mapa"... e isto a ECU sabe fazer), pode-se saber com bastante rigor durante quanto tempo (ou quantas vezes; aqui entra a injecção multi-ponto ou multi-rail) é que o injector de combustível deve estar aberto.
Portanto, a maravilha das maravilhas da tecnologia (como a tentam vender os fabricantes) que é a injecção electrónica, apenas pode corrigir o sistema de injecção "à priori".
Ainda querem enriquecer a mistura (= gastar mais gasolina, rebentar mais rapidamente com o catalizador, etc.)?
Então:
- Se tiverem um sensor de posição da borboleta... não lhe toquem!
- Se tiverem um sensor de pressão absoluto (duvido) no colector de admissão... não lhe toquem!
- Se tiverem um sensor diferencial de pressão entre o colector de admissão e a atmosfera, o que poderá querer dizer que há um sensor de pressão atmosférica, "sacaneiem" este último para dar sempre indicação de pressão alta.
- Se tiverem um sensor IAT, "sacaneiem-no" de modo a dar sempre a indicação de temperatura baixa.
- Para a sonda lambda, e EXCEPTO SE A ECU FIZER A MEDIDA POR IMPULSOS DE CORRENTE, usem um potenciómetro de modo a que o sinal de saída seja uma fracção do valor correcto. Isto vai fazer com que a ECU pense que a mistura está pobre mas mantem, na razão inversa da "sacanagem" que se faz, o controlo do sistema.
- DE PREFERÊNCIA alterem o mapa 2D rotação do motor-pressão (ou posição da borboleta) vs. tempo de abertura do injector.
Nota muito importante: A sonda lambda não é uma pilha!!! Isto é, está pensada para produzir uma tensão, não para dar corrente. Ligando um potenciómetro aos seus terminais de saída vai obrigá-la a debitar mais corrente. Como resultado, vai ser "envenenada" mais depressa pelos iões indesejáveis que vão ter que chegar em maior número aos seus eléctrodos (estou a falar de encurtar 50.000 km à vida útil da sonda). Se um potenciómetro de valor baixo piora esta situação, um de valor elevado vai colidir com a impedância de entrada da porta de medida da ECU. Não sei qual é o valor correcto nem quero saber!
Está muito calor para continuar.
Portem-se mal... mas com juízo!
Vai sair testamento!!!
Como sempre tenho dito, não sou mecânico e muito menos sou preparador de competição. Se venho aqui de vez-em-quando mandar "bôcas" é porque entendo a malta nova, isto é, quando tinha menos 30 e muitos anos divertia-me a fazer cavalidades. Só que entretanto aprendi (pelo menos para consumo externo) aquilo que o veiga está sempre a dizer: "Se querem mais cavalos... tirem a carta e comprem uma moto de maior cilindrada".
Então mas eu não fazia estas coisas (e muito pior... nem queiram saber)?
- Fazia (e partia um pistão e uma cambota)!
Então porque mudei de ideias?
- Porque os tempos são outros (basta pensar na crise), a legislação é outra (não se esqueçam que coisas como o nível de ruído e pneus diferentes dos mencionados no DUC e um filtro de ar cónico podem dar direito a apreensão do veículo se a Polícia estiver mal-disposta ou com falta de €€) e, muito importante, acho que o que realmente se ganha em fazer este tipo de coisas é o que se aprende. Como tal, antes de sujar as mãos há que iluminar o cérebro.
Estamos a falar de quê?
Injecção de combustível com controlo electrónico
Em teoria é a coisa mais simples do mundo: mete-se combustível pulverizado (ou en gás, no caso do GPL) para dentro do colector de admissão até se obter uma combustão completa.
Parece simples, não é?
E como é que se sabe que a combustão foi completa?
Bom, se houver combustível a menos (mistura pobre), não se obtem toda a potência que o combustível pode produzir (para a mesma quantidade de ar) e vai aparecer oxigénio nos gases de escape, logo parece que bastaria usar uma sonda para detectar a presença deste gás (a sonda lambda) para saber quando é que se deve injectar mais combustível. Note-se que com oxigénio a mais podem-se produzir mais óxidos de azoto (os famosos NOx, que são tóxicos; para ser mais preciso, cancerígenos) que podem ser eliminados pelo catalizador.
Já se a mistura for rica (combustível a mais), consegue-se mais potência mas os hidrocarbunetos não queimados vão acelerar a destruíção do catalizador (que é caro que se farta) e gasta-se mais combustível.
Nota: quem tirar o catalizador da panela de escape, seja por que razão for (geralmente por uma razão tão estúpida como conseguir um "som melhor"), desde já considere-se co-responsável pelos câncros que os seus descendentes (e os dos outros) vierem a ter!
Portanto, se alguém enriquecer a mistura para conseguir mais potência está a envelhecer permaturamente o catalizador, o que quer dizer que daqui por uns tempos vai estar a produzir uma grande quantidade de NOx para envenenar os meus netos!
E querem que eu ajude?
Então qual deve ser a mistura correcta?
Boa pergunta!
A indústria... já não é bem a mesma coisa que era no século 19, já percebeu que são os consumidores quem lhes "dá o pão" e passam uma parte do tempo a tentar melhorar o que produzem. Contudo, querem "ganhar o deles".
Os políticos... são pagos pela indústria.
As "forças de bloqueio", e.g. os ecologistas, são pagos por alguns partidos.
Então, em quem é que podemos confiar?
Do meu ponto de vista, não me parece que a melhor opção seja tentar tirar mais 1 cavalo de um motor, à custa de perder 50.000 km de vida útil.
Mas afinal como é que funciona uma injecção electrónica de combustível?
Nota: Da mesma maneira que há muitos tipos de carburadores (e receitas de bacalhau), os sistemas de injecção são uma espécie de "sopa de pedra". Cabe a cada um tentar perceber o que tem ligado à ECU (centralina).

Simples, não é?
Mas então não bastava ver se ainda havia oxigénio nos gases de escape?
Sim... e não!
É que a sonda lambda não tem uma resposta instantânea! Isto é, é absolutamente imbatível quando o motor está a rodar num regime constante (o que é óptimo para máquinas industriais; mesmo assim há motores que têm 2: uma antes do catalizador e outra depois), mas não consegue dar informações correctas em aceleração, desaceleração, ao ralenti e em situações em que haja ressonâncias no sistema de escape (tipo... "alterei o escape e o motor passou a engasgar-se").
E agora?
Nada mais simples... basta voltar ao velho carburador!!!
Não estou a gozar. É a diferença entre um sistema com realimentação (como a injecção electrónica) que pode ser instável (melhor dizendo, que dá uma trabalheira do caraças em tornar estável) e um sistema "apriorístico".
Explicação: Desculpem o "palavrão" mas estou a usar o termo "apriorístico" com o significado de "conhecer à priori", isto é, poder determinar qual a quantidade de combustível que deverá ser injectada ainda antes da sonda lambda saber se há oxigénio a mais/menos.
Como é que isto é possível?
Esqueçam as modernices e passa a ser simples.
Como o volume do cilindro é conhecido, também a quantidade de ar que é aspirada durante a fase de admissão pode ser conhecida com bastante rigor desde que se saiba qual a posição da borboleta (do acelerador) ou a pressão no colector de admissão. Uma correcção adicional pode ser dada pela medida da temperatura (já perceberam para que serve a sonda AIT?). Assim, desde que haja uma coisa que saiba fazer contas (ou ler o famoso "mapa"... e isto a ECU sabe fazer), pode-se saber com bastante rigor durante quanto tempo (ou quantas vezes; aqui entra a injecção multi-ponto ou multi-rail) é que o injector de combustível deve estar aberto.
Portanto, a maravilha das maravilhas da tecnologia (como a tentam vender os fabricantes) que é a injecção electrónica, apenas pode corrigir o sistema de injecção "à priori".
Ainda querem enriquecer a mistura (= gastar mais gasolina, rebentar mais rapidamente com o catalizador, etc.)?
Então:
- Se tiverem um sensor de posição da borboleta... não lhe toquem!
- Se tiverem um sensor de pressão absoluto (duvido) no colector de admissão... não lhe toquem!
- Se tiverem um sensor diferencial de pressão entre o colector de admissão e a atmosfera, o que poderá querer dizer que há um sensor de pressão atmosférica, "sacaneiem" este último para dar sempre indicação de pressão alta.
- Se tiverem um sensor IAT, "sacaneiem-no" de modo a dar sempre a indicação de temperatura baixa.
- Para a sonda lambda, e EXCEPTO SE A ECU FIZER A MEDIDA POR IMPULSOS DE CORRENTE, usem um potenciómetro de modo a que o sinal de saída seja uma fracção do valor correcto. Isto vai fazer com que a ECU pense que a mistura está pobre mas mantem, na razão inversa da "sacanagem" que se faz, o controlo do sistema.
- DE PREFERÊNCIA alterem o mapa 2D rotação do motor-pressão (ou posição da borboleta) vs. tempo de abertura do injector.
Nota muito importante: A sonda lambda não é uma pilha!!! Isto é, está pensada para produzir uma tensão, não para dar corrente. Ligando um potenciómetro aos seus terminais de saída vai obrigá-la a debitar mais corrente. Como resultado, vai ser "envenenada" mais depressa pelos iões indesejáveis que vão ter que chegar em maior número aos seus eléctrodos (estou a falar de encurtar 50.000 km à vida útil da sonda). Se um potenciómetro de valor baixo piora esta situação, um de valor elevado vai colidir com a impedância de entrada da porta de medida da ECU. Não sei qual é o valor correcto nem quero saber!
Está muito calor para continuar.
Portem-se mal... mas com juízo!
Dias-
Mensagens : 5532
Data de inscrição : 16/06/2010
Mota : Yamaha Cygnus RS (e Hyosung GV650iPro)
Re: batida no motor em algumas rpm.
uhm oh Dias, daqui a um bocadinho vamos falar de janelas de admissão abertas, estrias nos pistons e cilindros, e trocar carburadores originais por maiores, mas manter a agulha de origem...
Também gostava de te ouvir opinar nestas coisas já que ultimamente interessa-se um bocadito
Grato pela atenção
Também gostava de te ouvir opinar nestas coisas já que ultimamente interessa-se um bocadito

Grato pela atenção

vinnys-
Mensagens : 1715
Data de inscrição : 01/06/2011
Mota : Roadwin 125 R
Re: batida no motor em algumas rpm.
Caro Dias contudo concorda que terei de fazer algo para corrigir a questao da mistura pobre -Vela branquinha,- sobre pena de danificar a cabeça do motor -Valvula de escape-.O kit cilindro 150cc que apliquei na cbf é muito usado com sucesso no Brazil mas com carburador a alimentar o motor o que torna mais facil a afinaçao deste problema.
Obrg.
Obrg.
boa onda-
Mensagens : 171
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Mota : honda cbf 125
Re: batida no motor em algumas rpm.
Resumindo e conclundo, sou o maior alterei a minha máquina para 150 cc, "têm de ver a cara dos outros, quando apareço nos espelhos" e afinal de contas... e tal como era de prever, a coisa não está a funcionar como deve ser!
Para começar esses kits são para as CG, que deixaram de ser fabricadas com 125 cc e passaram para 150 cc, ou seja se o kit for mesmo da Honda (o que duvido) tudo deveria funcionar bem, se a tua moto fosse a carburador e mesmo esse teria de ser devidamente afinado, provavelmente com a devida troca de gigleurs.
Quando mete injeção ao barulho a coisa complica e muito e se continuares a rodar com ela como está... posso já desejar-te os pesames, pelo falecimento do teu motor.
Quanto ao escape... outra treta, pois qualquer alteração que seja feita num escape, serve apenas e só para aumentar o barulho, podendo, com um bocadinho (muita!) de sorte, fazer com que o motor respire ligeiramente melhor, mas daí a alterar as prestações da moto, esqueçam!
Tudo se resume ao conhecido efeito placebo do "mais barulho, melhores performances" que é o que a maioria das pessoas pensam que acontece, quando se põe a inventar no escape.
Sim, já fiz tudo ás motos que tive e dos meus amigos, até rebaixar as cabeças dos 4 cilindros de uma Honda 750 Four (não era minha, que sou doido, mas não tanto!) lixando-a até mais não, para quilo ficar com mais power e o resultado durou para aí 10 minutos, se tanto!
Tudo se resume a isto: querem fazer alterações às vossas máquinas? Tudo bem? Alterem o design, as cores, coloquem um filtro de ar melhor, comprem um escape xpto, metam velas Y, mas mais que isto, apenas serve para gastarem rios de dinheiro e ficarem sem moto!
São teimosos e querem na mesma pôr a vossa máquina a andar mais. Então procurem quem realmente percebe da "poda", preparadores de motores e peçam que lhes alterem os motores, mas aí... podem ir pedir um empréstimo ao banco e tendo sempre como garantia a diminuição da fiabilidade do vosso motor que foi estudado, planeado, testado, pelos melhores engenheiros do mundo, para terem X cv, e darem Y velocidade.
Se depois de tantos conselhos que aqui temos dado sobre modificações, seguirem em frente e continuarem... depois não se venham queixar... que no meu caso, apenas consigo dizer: temos pena!
Para começar esses kits são para as CG, que deixaram de ser fabricadas com 125 cc e passaram para 150 cc, ou seja se o kit for mesmo da Honda (o que duvido) tudo deveria funcionar bem, se a tua moto fosse a carburador e mesmo esse teria de ser devidamente afinado, provavelmente com a devida troca de gigleurs.
Quando mete injeção ao barulho a coisa complica e muito e se continuares a rodar com ela como está... posso já desejar-te os pesames, pelo falecimento do teu motor.
Quanto ao escape... outra treta, pois qualquer alteração que seja feita num escape, serve apenas e só para aumentar o barulho, podendo, com um bocadinho (muita!) de sorte, fazer com que o motor respire ligeiramente melhor, mas daí a alterar as prestações da moto, esqueçam!
Tudo se resume ao conhecido efeito placebo do "mais barulho, melhores performances" que é o que a maioria das pessoas pensam que acontece, quando se põe a inventar no escape.
Sim, já fiz tudo ás motos que tive e dos meus amigos, até rebaixar as cabeças dos 4 cilindros de uma Honda 750 Four (não era minha, que sou doido, mas não tanto!) lixando-a até mais não, para quilo ficar com mais power e o resultado durou para aí 10 minutos, se tanto!
Tudo se resume a isto: querem fazer alterações às vossas máquinas? Tudo bem? Alterem o design, as cores, coloquem um filtro de ar melhor, comprem um escape xpto, metam velas Y, mas mais que isto, apenas serve para gastarem rios de dinheiro e ficarem sem moto!
São teimosos e querem na mesma pôr a vossa máquina a andar mais. Então procurem quem realmente percebe da "poda", preparadores de motores e peçam que lhes alterem os motores, mas aí... podem ir pedir um empréstimo ao banco e tendo sempre como garantia a diminuição da fiabilidade do vosso motor que foi estudado, planeado, testado, pelos melhores engenheiros do mundo, para terem X cv, e darem Y velocidade.
Se depois de tantos conselhos que aqui temos dado sobre modificações, seguirem em frente e continuarem... depois não se venham queixar... que no meu caso, apenas consigo dizer: temos pena!
veiga-
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