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CARBURADOR X INJEÇÃO ELETRÔNICA
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CARBURADOR X INJEÇÃO ELETRÔNICA
CARBURADOR X INJEÇÃO ELETRÔNICA
Apesar do que o conhecimento comum nos diz, a injeção eletrônica já existe desde os anos 70, especialmente em motos européias, mas de fato nunca conseguiram ser mais eficientes em termos de potência, relativamente aos carburadores, até ao aparecimento dos microprocessadores.

Honda Twister – 2008 (carburada)
Certo é que o carburador existe desde que existem os motores de combustão interna, e durante todo este tempo, têm de fato sofrido evoluções tecnológicas significativas, e só agora se pôs em questão o uso dos mesmos nas motos da nova geração. Mas ficam algumas vantagens e desvantagens de ambos os sistemas.
Os carburadores dependem basicamente da quantidade ar que nele entra e se mistura com o combustível que irá detonar na câmara de combustão através do auxílio da faísca gerada pela vela, e no caso da injeção eletrônica de combustível (vulgar EFI-electronic fuel injection), este é que determina a quantidade precisa de ar e combustível e calcula e otimiza a melhor mistura face a uma série de fatores(volume e pressão de ar nas câmaras injetoras, posição do acelerador, rotação do motor, velocidade engrenada – enfim, podem ser mais 50 valores, os fornecidos por sensores em toda a moto) e que debita através de um injetor ou de uma válvula eletrônica.

Yamaha Fazer 250 – 2008 (Injetada)
Por outras palavras, a EFI funciona como um carburador, mas com maior precisão e eficácia. E isto só é possível graças aos potentes microprocessadores (conhecidos por ECU – Electronic Control Unit) que processam 5 a 10 milhões de operações por segundo; com os quais funcionam, e que permitem fazer todos estes cálculos (com base nos tais fatores, combinados numa matriz definida pelo fabricante com o nome de Mapa ou Diagrama de injeção).
Posto isto, coloca-se a questão: mas qual destes sistemas é o melhor?
Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. As motos equipadas com EFI vencem em várias categorias. Conseguem calcular a mistura correta de acordo com a carga, as condições meteorológicas, altitude, velocidade da moto, etc, e otimizam o consumo e as emissões de gases, resultando numa combustão mais eficiente, econômica.
Há no entanto algumas desvantagens no que toca a alterações à moto. Por exemplo, motos equipadas com EFI não são desenhadas para outro tipo de peças que não as de origem, como o escape, ponteira ou outro filtro de ar. Quando isto acontece, o módulo na maioria das vezes deve ser reprogramado para os benefícios dessas novas peças possam ser postos em prática.
E primeiro que tudo, nem toda a gente tem à mão o equipamento necessário para fazer o ‘remapeamento’ do módulo. É necessário um técnico especializado com o equipamento adequado para fazer este tipo de alterações. Só assim se consegue uma afinação que a moto e as peças funcionem em perfeita sintonia e com os melhores rendimentos.
Voltando ao carburador, apesar deste não se modificar para adaptar a melhor mistura em condições adversas (como a diferentes altitudes ou condições meteorológicas), é mais fácil de funcionar com outro tipo de peças que não as de origem. Conseqüentemente, o carburador permite maior liberdade para efetuar alterações à moto na própria garagem de cada um, sem ter de recorrer a técnicos especializados.
Atualmente, a maioria das motos vêm equipadas com injeção eletrônica pelo simples fato de fornecer a mistura precisa de combustível a qualquer altura, e tendo em conta que os fabricantes constroem motos para o mundo inteiro com as mesmas especificações, torna-se mais eficiente construir um modelo com as mesmas especificações para o todo o globo, e que se auto-ajustará às condições de cada país, sem que seja necessário recorrer a alterações, pela parte do importador.

fonte- http://www.motoesporte.com.br/site/dicas/carburador-x-injecao-eletronica
Apesar do que o conhecimento comum nos diz, a injeção eletrônica já existe desde os anos 70, especialmente em motos européias, mas de fato nunca conseguiram ser mais eficientes em termos de potência, relativamente aos carburadores, até ao aparecimento dos microprocessadores.

Honda Twister – 2008 (carburada)

Os carburadores dependem basicamente da quantidade ar que nele entra e se mistura com o combustível que irá detonar na câmara de combustão através do auxílio da faísca gerada pela vela, e no caso da injeção eletrônica de combustível (vulgar EFI-electronic fuel injection), este é que determina a quantidade precisa de ar e combustível e calcula e otimiza a melhor mistura face a uma série de fatores(volume e pressão de ar nas câmaras injetoras, posição do acelerador, rotação do motor, velocidade engrenada – enfim, podem ser mais 50 valores, os fornecidos por sensores em toda a moto) e que debita através de um injetor ou de uma válvula eletrônica.

Yamaha Fazer 250 – 2008 (Injetada)
Por outras palavras, a EFI funciona como um carburador, mas com maior precisão e eficácia. E isto só é possível graças aos potentes microprocessadores (conhecidos por ECU – Electronic Control Unit) que processam 5 a 10 milhões de operações por segundo; com os quais funcionam, e que permitem fazer todos estes cálculos (com base nos tais fatores, combinados numa matriz definida pelo fabricante com o nome de Mapa ou Diagrama de injeção).
Posto isto, coloca-se a questão: mas qual destes sistemas é o melhor?
Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. As motos equipadas com EFI vencem em várias categorias. Conseguem calcular a mistura correta de acordo com a carga, as condições meteorológicas, altitude, velocidade da moto, etc, e otimizam o consumo e as emissões de gases, resultando numa combustão mais eficiente, econômica.
Há no entanto algumas desvantagens no que toca a alterações à moto. Por exemplo, motos equipadas com EFI não são desenhadas para outro tipo de peças que não as de origem, como o escape, ponteira ou outro filtro de ar. Quando isto acontece, o módulo na maioria das vezes deve ser reprogramado para os benefícios dessas novas peças possam ser postos em prática.
E primeiro que tudo, nem toda a gente tem à mão o equipamento necessário para fazer o ‘remapeamento’ do módulo. É necessário um técnico especializado com o equipamento adequado para fazer este tipo de alterações. Só assim se consegue uma afinação que a moto e as peças funcionem em perfeita sintonia e com os melhores rendimentos.
Voltando ao carburador, apesar deste não se modificar para adaptar a melhor mistura em condições adversas (como a diferentes altitudes ou condições meteorológicas), é mais fácil de funcionar com outro tipo de peças que não as de origem. Conseqüentemente, o carburador permite maior liberdade para efetuar alterações à moto na própria garagem de cada um, sem ter de recorrer a técnicos especializados.
Atualmente, a maioria das motos vêm equipadas com injeção eletrônica pelo simples fato de fornecer a mistura precisa de combustível a qualquer altura, e tendo em conta que os fabricantes constroem motos para o mundo inteiro com as mesmas especificações, torna-se mais eficiente construir um modelo com as mesmas especificações para o todo o globo, e que se auto-ajustará às condições de cada país, sem que seja necessário recorrer a alterações, pela parte do importador.

fonte- http://www.motoesporte.com.br/site/dicas/carburador-x-injecao-eletronica
Carlos Alexandre-
Mensagens : 6424
Data de inscrição : 04/02/2011
Mota : kymco downtown 125i--kymco downtown 300 i
Re: CARBURADOR X INJEÇÃO ELETRÔNICA
É pena não haver mais participação neste tópico.
A injecção electrotécnica foi um grade avanço na tecnologia dos motores, principalmente nos otto dado que permitiu reduzir o gap de consumo entre otto e diesel.
É graças a isto também que temos 12cc a gastar menos de 2l aos 100
A injecção electrotécnica foi um grade avanço na tecnologia dos motores, principalmente nos otto dado que permitiu reduzir o gap de consumo entre otto e diesel.
É graças a isto também que temos 12cc a gastar menos de 2l aos 100

jjmaia-
Mensagens : 1137
Data de inscrição : 01/11/2010
Mota : Honda CBR 600FA, ex CBF 125
CARBURADOR X INJEÇÃO ELETRÔNICA
Boa noite a todos,
Gostei bastante desta matéria,parabéns Carlos Alexandre e JJMaia,que têem dado o vosso contributo nesta matéria.Ajudando pelo menos falo por mim pouco sei,mas,vou aprendendo!
Gostei bastante desta matéria,parabéns Carlos Alexandre e JJMaia,que têem dado o vosso contributo nesta matéria.Ajudando pelo menos falo por mim pouco sei,mas,vou aprendendo!

Maçarico-
Mensagens : 412
Data de inscrição : 07/06/2011
Mota : Ex.Yamaha Neo's / Keeway RKS 125 Preta / Yamaha XJ 600 N,Honda Hornet 600

» dica tecnica- injeção eletronica
» Motas carburadas ou de injeção eletrónica?
» Carburador e injeção
» Daelim S1 ,problema de injeção
» modificar aumentando debito da injeçao.
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